quinta-feira, 28 de maio de 2009

PECADOR

Este é o altivo pecador sereno,
Que os soluços afoga na garganta,
E, calmamente, o copo de veneno
Aos lábios frios sem tremer levanta.

Tonto, no escuro pantanal terreno
Rolou. E, ao cabo de torpeza tanta,
Nem assim, miserável e pequeno,
Com tão grandes remorsos se quebranta.

Fecha a vergonha e as lágrimas consigo...
E, o coração mordendo impenitente,
E, o coração rasgando castigado,

Aceita a enormidade do castigo,
Com a mesma face com que antigamente
Aceitava a delícia do pecado.

Olavo Bilac
Poesias

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1 Comentários:

Anonymous Compadre envergonhado disse...

Em Defesa da Memória de Capela e Silva

O PLÁGIO do “ESCRITOR” Ribeirinho Leal
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Lê-se em
http://chaosobral.org/ganharias.htm#ratinhos
OS «RATINHOS»
A planície vinha perdendo pouco a pouco o viço primaveril.

Agora na página 69 do livro do Ribeirinho lê-se
Os Ratinhos
À medida que a planície vinha perdendo, pouco a pouco, o seu viço primaveril
__
Lê-se em
http://chaosobral.org/ganharias.htm#ratinhos
No dia do acabamento parece que toda a camarada endoidece. Muitos rezam fervorosamente, recolhidamente, foice no braço, chapéu a esconder as mãos postas, separados da despótica campina, com o espírito lá muito longe, nas suas leiras, na sua casinha humilde, na mulher e nos filhos, pensando na alegria simples e boa, vivida no acanhado horizonte da sua aldeia, a enleá-los, a prendê-los, para que não fujam para o enganoso mundo dos fortes, para o mundo das planícies!...

Na página 70 do livro do Ribeirinho lê-se:
No dia do «acabamento», era como se todos endoidecessem.
«Muitos rezavam fervorosamente, de foice no braço e chapéu a esconder as mãos postas, com espírito lá longe, na casinha humilde, na mulher e nos filhos.

__
Lê-se em
http://chaosobral.org/ganharias.htm#ratinhos
De lenços bordados ao pescoço, recordação das namoradas, paus ao ombro, de onde pendem as mantas e mais copa, foices e cabaças a tiracolo, lá vão eles agora envoltos em pó da cor do fumo, como aves migratórias outra vez na sua rota!

Na página 70 do livro do Ribeirinho lê-se:
De lenços bordados ao pescoço-recordação das saudosas namoradas, pau ao ombro, donde pendiam as mantas e mais «copa», foices e cabaças a tiracolo, eles lá iam, envoltos em pó cor de fumo, quais aves migratórias, outra vez na sua rota».
__

Deixa-se aqui um pequeno exemplo do plágio do Ribeirinho Leal.
Mas que se saiba que há quem esteja a cotejar todo o livro para publicamente denunciar esta vergonha.

A CÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE NÃO PODE PACTUAR COM ESTA VERGONHA!

Pela Defesa da Memória de Capela e Silva

Sábado, 23 Maio, 2009


Anónimo disse...
Como é possível que a CMP tenha cedido o seu Auditório para um acto vil contra a Cultura!

A CMP tem que proibir esta vergonha.

O Ribeirinho que vá praticar esta iniquidade para casa dele.

quinta-feira, 28 maio, 2009  

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