À VIRGEM DA LAPA
A esta lapa vimos, Virgem Santa,
Humildes, e devotos peregrinos.
Que os olhos sejam de te ver indinos,
ver o que o mundo todo alegra e espanta,
e que a pureza em nós seja tanta,
tua graça nos fará, Senhora, dinos
de ouvires nossos versos, nossos hinos,
que cada alma fiel te ofrece, e canta.
Grandes são teus poderes, tuas grandezas,
Novos sinais, Senhora, não esperamos:
despois de Deus, de ti tudo mais cremos.
Alimpa em nossas almas suas torpezas;
desfaze as névoas, com que nos cegamos;
e estes grandes milagres cantaremos.
Humildes, e devotos peregrinos.
Que os olhos sejam de te ver indinos,
ver o que o mundo todo alegra e espanta,
e que a pureza em nós seja tanta,
tua graça nos fará, Senhora, dinos
de ouvires nossos versos, nossos hinos,
que cada alma fiel te ofrece, e canta.
Grandes são teus poderes, tuas grandezas,
Novos sinais, Senhora, não esperamos:
despois de Deus, de ti tudo mais cremos.
Alimpa em nossas almas suas torpezas;
desfaze as névoas, com que nos cegamos;
e estes grandes milagres cantaremos.
António Ferreira
Poemas Lusitanos
Etiquetas: António Ferreira, Poesia
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