quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

MAIS UMA DA CORJA...

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A lista dos deputados presentes no plenário de sexta-feira não coincide com a contagem feita pela mesa da Assembleia da República no início das votações desse dia, nem com o próprio resultado da votação dos deputados por braço no ar, o que sugere que houve deputados que assinaram o ponto logo de manhã para se retirarem logo a seguir.

Apesar disso, a mesa da Assembleia da República, a quem cabe fazer o levantamento dos faltosos, não tenciona comprovar por imagens o que as assinaturas escondem.
Nem o PSD o tenciona fazer, ainda que Manuela Ferreira Leite deixe claro que as faltas não justificadas terão consequências políticas.

Mas a hipocrisia vai mais longe.
Jaime Gama apercebeu-se, pela primeira vez desde que exerce o cargo de Presidente da Assembleia da República, de que há DEPUTADOS que faltam à Sexta-feira.
É estranho que alguém que convive todas as semanas com a mesma realidade só reaja quando, já depois da sua mediatização, esta chega ao cúmulo de se ter formado um sindicato de deputados com a pretenção de alterar o regimento da AR para possibilitar mais faltas.
Vem então o ralhete da ordem: vejo a necessidade básica de haver sentido do dever, cumprimento dos mandatos, assiduidade. Ser deputado não é beneficiar de um direito, é contrair um dever para com os eleitores, disse o oportuno Jaime Gama, depois de mais de três anos de sã e silenciosa convivência com as condutas que agora critica.
Não Surpreende.
Jaime Gama fez todo o seu percurso político num dos partidos ditos preparados para governar, precisamente os dois com mais faltas na fatídica Sexta-feira de um fim-de-semana que se soube prolongado.
Para estes partidos pouco importa o que se faça, importa o que se sabe.
E soube-se.
Grande chatice.


F.T.

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7 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Estamos entregues a cabrões corruptos e vigaristas que se servem da política para ganhar milhões. Por mim só descanso quando se começar a meter nos cornos destes cabrões corruptos e vigaristas uns tiros de zagalote e começar a limpar-lhes o sebo nas ruas das cidades, vilas, aldeias e lugares.

quarta-feira, 10 dezembro, 2008  
Blogger Comendador Burrinho disse...

MOREIRA 1 – PS 0
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Os padres dizem que o segredo da confissão é um sacramento. Mas quem acredita que eles guardam segredo quando nos confessamos a eles? E a verdade é que os padres não conseguem guardar um segredo é que já toda a gente sabe o que o bispo decidiu sobre o jornal Distrito e que disse numa reunião do arciprestado. A tipografia Nuno Álvares fecha o Meia-Peseta que só sabe dizer mal dos padres e de toda a gente mas que faz serviços por baixo da mesa como antes fazia com o Calisto vai para a rua. A partir de Janeiro o Distrito é feito na tipografia do Diário do Minho. O padre Coelho fica como director mas a Luísa Moreira vai para chefe de redacção e o Amaral Marques para o conselho de redacção. Mas a Moreira ir para chefe de redacção fez com que muitos padres ficassem contra porque ela escreveu no Distrito que não é católica e vive em união de facto com o Amaral Marques que vai para o conselho de redacção. O bispo que é progressista não se importa que a Moreira diga que não é católica nem que viva amancebada com o Amaral Marques e aceitou o que o padre Coelho quis. Novos ventos com o novo bispo.
Mas o que causou o maior desconforto no bispo e nos padres é uma carta do Partido Socialista assinada pelo Dr. Mário Freire. O Dr. Mário Freire que é socialista escreveu uma carta ao bispo a criticar o Distrito. Dizia mal do jornalista João Trindade do Comendador Ribeirinho Leal do director mas não falava na Moreira. O bispo e os padres viram na carta uma tentativa de assalto ao Distrito pelo PS e o Dr. Freire queria mandar no Distrito. Com o que o bispo decidiu o PS perdeu.
João Trindade, repórter da cidade

quinta-feira, 11 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Já cá faltava o João Trindade! Esteve desaparecido...
Mas agora que vê o lugar em perigo deu um ar da sua graça.
Em Portalegre já se sabia que o Distrito ia ter mudanças, o que não se sabia era que o PS tentou tomar conta dele... Lindo, lindo!
Mas com a nova chefe de redacção também não vão longe...
RITA

quinta-feira, 11 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Antes da censura no Em Portalegre Cidade disse-se que a Luísa Moreira levou uma sova na avenida Pio XII frente ao supermercado do Arranhado, hoje dos chineses. Depois chegou a censura e ficou-se sem se saber quem lha deu.
Aconteceu mesmo?
Pedro Borges

quinta-feira, 11 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

O Mário Freire anda metido com os padres mas faz sempre o jogo do PS.
Já na ESTG era assim.

quinta-feira, 11 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

SERÁ QUE OS DOIS DEPUTADOS DO DISTRITO,PERDÃO DEPUTA E DEPUTO DO DISTRITO, FIZERAM GAZETA NESTE DIA?

quinta-feira, 11 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Segundo o Público de ontem, afinal ninguém consegue detectar ao certo, quantos senadores da nossa República ( tomaram assento na Sala do Senado), votaram ou não na passada Sexta-feira, a famigerada suspensão da avaliação dos professores.
Não é possível avaliar, segundo o Público, porque a votação foi anónima, por contagem de filas das bancadas e as presenças não foram contadas individualmente, com identificaçãol dos votantes.
Pelos vistos, "há deputados que estiveram presentes e votaram e que são dados como faltosos".
E se o visionamento das bancadas do Senado, torna possível uma avaliação a olho nu, a crueza da exposição torna-a improvável.
"A secretária da mesa, Celeste Correia, assegurou que tal não está previsto, a não ser que seja decido em conferência de líderes".
O problema, reside no Regimento: " Se todos reconhecem a dificuldade em controlar a assiduidade, ninguém parece interessado em mudar o regimento".
Para quê?
Mudaria alguma coisa, de essencial, no funcionamento intrínseco da nossa Assembleia desta República?
Quantas vezes, escândalos como este, e ainda piores, foram já noticiados?
Adiantou alguma coisa de essencial?
Quem manda na Assembleia da República?
Os partidos políticos.
Quem manda nos partidos políticos? Os líderes.
Quem manda nos líderes?
Esta fica sem resposta porque não há resposta possível e linear.
Mas há outra pergunta, cuja resposta é conhecida: quem escolhe os deputados que temos, são os líderes dos partidos.
Por lista apresentada a preceito. Com nomes propostos e nomes riscados.
Alguns, têm lugar cativo há anos. São os imprescindíveis, na designação infeliz de um politólogo.
O povo, no meio disto, acaba por ser o enganado e por isso, os estudos sobre a democracia que temos, são inequívocos: não presta.
Democracia, isto?
Talvez uma oligodemocracia.
Uma espécie de ornitorrinco democrático.
O Correio da Manhã, nem está para grandes ademanes, no título de ontem, em relação aos titulares do mais nobre poder da democracia:
"Deputados assinam o ponto e fazem gazeta".

quinta-feira, 11 dezembro, 2008  

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