sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

MAIS UMA DA CORJA DE VIGARISTAS ...

7 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

MAIS DA CORJA DE VIGARISTAS E FILHOS DA PUTA:

«Amigo libanês de Dias Loureiro tem dívida de 40 milhões ao BPN


BPN concedeu seis créditos a Abdul Rahman El-Assir que se encontram em dívida. A dívida já foi provisionada como perda potencial

O amigo libanês de Manuel Dias Loureiro, Abdul Rahman El-Assir, é um dos maiores devedores do Grupo Banco Português de Negócios (BPN), com um crédito malparado superior a 40 milhões de euros.
El-Assir surge referenciado na imprensa internacional como "traficante de armas" e o seu nome é mencionado na mega-investigação que nos anos 80 envolveu um banco ligado ao narcotráfico internacional. El-Assir era ainda um dos investidores das duas empresas tecnológicas que a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) adquiriu em porto Rico, num negócio de 56 milhões de euros que foi intermediado pelo antigo ministro da Administração Interna de Cavaco Silva, Dias Loureiro, que na altura era gestor executivo da SLN e do BPN. Este negócio foi ocultado das autoridades e não foi reflectido nas contas do grupo.
Abdul El-Assir tem seis créditos contratualizados junto do Grupo BPN que totalizam 42 milhões de euros e que foram considerados de cobrança duvidosa. Em causa estão três empréstimos concedidos directamente a El-Assir pelo BPN no valor de 30 milhões de euros e outros três de 12 milhões de euros obtidos via BPN Cayman. Este veículo instalado numa offshore era utilizado pela gestão de José Oliveira Costa para transferir para o Banco Insular em Cabo Verde e para o BPN Brasil operações não assumidas junto das autoridades oficiais como crédito malparado, financiamentos a empresas e a clientes, prejuízos e negócios ruinosos.
O PÚBLICO apurou que apenas uma parte do crédito global obtido por El-Assir estava garantido, neste caso, por imóveis e por acções em Espanha e por uma hipoteca sobreposta a uma outra associada a uma dívida ao Barclays de Madrid. Os empréstimos de El-Assir surgem nas contas do BPN como incobráveis, facto que levou Abdool Vakil, que substituiu Oliveira e Costa à frente do Grupo, a constituir uma provisão para fazer face a uma perda potencial. Vakil desempenhou funções de presidente executivo no BPN/SLN entre Fevereiro e Junho deste ano.

O cliente El-Assir
O empresário libanês tornou-se cliente do BPN nos primeiros anos desta década, período em que Dias Loureiro era administrador executivo e accionista da instituição financeira e da SLN. O financiamento coincide ainda com o momento em que El-Assir vendeu à SLN duas empresas com sede em Porto Rico por 56 milhões de euros, negócio que foi contestado internamente pela equipa de técnicos que avaliou a operação, chefiada pelo economista Jorge Vieira Jordão (hoje na Caixa Central de Crédito Agrícola).
Vieira Jordão (ler PÚBLICO de ontem) deslocou-se a Porto Rico e no relatório escrito que entregou a Dias Loureiro, o seu chefe directo na SLN Novas Tecnologias, considerou a transacção de risco elevado e desaconselhou-o a avançar com a compra, posição que não foi acatada pelos responsáveis do grupo.
O negócio envolveu a compra de posições em duas tecnológicas, a NewTech-NewTechnologies (75 por cento), que nunca teve actividade, e a Biometrics Imagineerin (25 por cento), que declarou falência dois meses depois de ter sido adquirida. Ambas estavam ligadas aos titulares de offshores do universo BPN/SLN, em Gibraltar e na Holanda, desconhecidas do Banco de Portugal.

Ligados desde os anos 90
A ligação de Dias Loureiro a El-Assir já vinha detrás e remonta à década de noventa.
Num livro publicado em Espanha, Los PPijos, que retrata a geração de jovens dirigentes do Partido Popular, agrupados à volta de Alejandro Agag, genro de José Maria Aznar (e ex-colaborador do BPN), o nome do ex-ministro de Cavaco Silva consta como "sócio" de El-Assir. Em 2005, em declarações ao PÚBLICO, Dias Loureiro admitiu manter com o libanês uma relação de amizade, tendo sido por seu intermédio que conheceu o Rei de Espanha, Juan Carlos.
Recentemente, numa entrevista à RTP lembrou mesmo que foi por intermédio de um amigo [ El-Assir] que, no final da década noventa, resolveu um negócio em Marrocos. Tratou-se da venda à Vivendi de uma empresa de que o ex-ministro era presidente, a REDAL, onde a Plêiade, de que era também accionista, possuía uma posição. El-Assir pôs Dias Loureiro "em contacto com um responsável de Rabat", o que possibilitou "ultrapassar alguns obstáculos de ordem burocrática" e viabilizar o negócio com os franceses
Em 2005 o PÚBLICO contactou telefonicamente com El-Assir, que afirmou não possuir qualquer ligação empresarial a Dias Loureiro, apesar de este ser "apenas um grande e bom amigo".
O nome do cliente devedor do BPN, hoje com 58 anos, de origem libanesa, mas com nacionalidade espanhola, consta de vários textos publicados nos últimos anos em sites internacionais como tendo estado associado ao escândalo que envolveu nos anos 80 o Banco de Crédito e Comércio Internacional (BCCI), com sede no Panamá. Esta instituição foi acusada de ligações ao narcotráfico mundial e foi alvo de uma investigação nos EUA liderada pelo ex-candidato presidencial John Kerry. Em 2005, El-Assir assegurou ao PÚBLICO que "nunca teve nenhuma conta pessoal ou empresarial no BCCI".
Há três anos, em declarações ao PÚBLICO, Dias Loureiro assegurou "nada" saber "sobre o passado" do seu amigo libanês e de "não ter quaisquer razões" para pensar mal dele. "O seu círculo de amigos é gente respeitável, ele sempre me tratou bem, com amizade e respeito", notou.
O ex-ministro ao ser contactado pelo PÚBLICO considerou que "o assunto é muito delicado", mas reconheceu que mantinha [em 2005] uma relação de amizade com o libanês. Dias Loureiro, explicou que era amigo de um cunhado de El-Assir, casado com a irmã da actual mulher do libanês, filha de um ex-embaixador de Espanha no Cairo.
No texto publicado em 2005 pelo PÚBLICO, Dias Loureiro salientou que El-Assir o convidou "várias vezes para caçar com o Rei de Espanha e jogar golfe" e que foi ainda por seu intermédio que conheceu o ex-Presidente dos EUA Bill Clinton e o presidente do Partido Democrata norte-americano, Terry Macauliffe, o homem que trata das finanças dos democratas. "Jantei com Bill Clinton nas casas dele [El-Assir] em Madrid, Barcelona e Londres." El-Assir deslocava-se então com frequência a Marbella, no Sul de Espanha, onde era vizinho dos pais de Agag. Loureiro acrescentou que ele era amigo do Rei de Espanha e do neto de Franco [Francis Franco], "com quem tenho estado" e que já se encontrou "umas seis vezes" com Juan Carlos na casa de El-Assir para caçar. A imprensa espanhola chega a pôr em causa algumas das ligações de Juan Carlos.
El-Assir esteve em Portugal várias vezes. Para além das suas deslocações para tratar de negócios, como a venda das sociedades de Porto Rico, esteve nos casamentos das filhas de Dias Loureiro.
Manuel Dias Loureiro era administrador do Grupo SLN/BPN quando foi concedido crédito a El-
-Assir »

Cristina Ferreira
e
Vítor Costa
No:PÚBLICO

sábado, 06 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

AGORA MAIS DA CORJA SE VIGARISTAS E FILHOS DA PUTA DO PSD E DO PSD:

«Empresa participada por Loureiro e Coelho gere produto de fraude

O fundo Valor Alcântara tem um montante de 5,5 milhões de euros. Destes, 4,5 milhões foram obtidos através de devoluções ilícitas de impostos. A Judiciária já apreendeu os bens imóveis que pertenciam ao fundo

Manuel Dias Loureiro e Jorge Coelho são accionistas minoritários da Valor Alternativo, uma sociedade anónima gestora de activos, que administra e representa o fundo Valor Alcântara, que foi financiado através de imóveis adquiridos com reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros, entre 1990 e 2004. A Valor Alternativo e o fundo tinham a mesma sede social, em Miraflores, Algés, e os bens que pertenciam ao fundo foram apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros no sector das sucatas.
A sociedade Valor Alternativo tem como sócio principal um antigo colaborador da Fincor e de outras sociedades financeiras (ver caixa), Rui Vilas, com 62 por cento do capital, estando o restante repartido em duas empresas, uma de Dias Loureiro (30,5 por cento) e outra de Jorge Coelho (7,5 por cento). Numa nota enviada ao PÚBLICO, a Valor Alternativo sublinha que tem estado a colaborar com a justiça e que "aguarda uma resposta da parte da CMVM sobre o pedido/ou sugestão" da possível "liquidação do fundo Valor Alcântara ou outra decisão que esta entidade de supervisão achar conveniente, tendo em conta as circunstâncias".
Jorge Coelho, confirmou ao PÚBLICO a posição que detém na gestora e sublinhou que essa posição apenas foi constituída em Maio do presente ano, não tendo qualquer ligação à gestão da mesma. O PÚBLICO tentou contactar Dias Loureiro, mas este não atendeu o seu telefone e a caixa postal do seu telemóvel encontrava-se cheia e impossibilitada de guardar mensagens.
As relações entre a Valor Alternativo, o Valor Alcântara - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado e os ilícitos fiscais foram desvendadas quando os investigadores da Judiciária e dos Impostos procuraram determinar o rasto dos milhões de euros que os três investidores deste fundo fechado (ver caixa) se terão apropriado, através da obtenção de reembolsos ilícitos de IVA, usando facturas falsas. Segundo apurou o PÚBLICO, os investigadores concluíram que os três investidores revelavam, nas suas declarações fiscais, uma insuficiência de meios para viabilizar as suas operações financeiras.

A conta bancária e o IRS
A administração fiscal apurou que em dez anos, entre 1997 e 2007, os três arguidos ligados ao Fundo Alcântara fizeram movimentos bancários rondando os 18 milhões de euros e as respectivas declarações de rendimento orçaram pouco mais de um milhão de euros. Num caso, um dos sucateiros movimentou 9,5 milhões de euros e preencheu uma declaração de IRS de 664 mil euros. Outro fez movimentos de mais de 1,7 milhões de euros e declarou 465 mil euros, ao passo que o terceiro assumiu perante o fisco um rendimento de 285 mil euros e movimentou mais de oito milhões de euros.
A PJ e a administração fiscal detectaram muitas empresas do ramo das sucatas envolvidas na emissão e contabilização de facturas falsas. Em duas empresas a que os três donos do Fundo Alcântara estavam ligados, os reembolsos de IVA, ao longo de um período prolongado, alcançaram valores avultados, através do uso de facturas falsas relacionadas com a compra e venda de sucata. Uma das empresas terá recebido da administração fiscal a quase totalidade do IVA reclamado, ao reaver 2,87 dos três milhões reclamados. Uma outra conseguiu a devolução parcial do pedido. Apresentou documentação que justificaria um reembolso superior a seis milhões de euros, mas só obteve um retorno de 1,6 milhões.
As averiguações feitas por peritos de direcções de finanças de vários distritos reconstituíram os caminhos do dinheiro que os três arguidos obtiveram com a fraude ao IVA. E concluíram que uma fatia significativa da verba paga indevidamente paga pelo Estado foi branqueada pela aquisição de bens imóveis.
Tentar confundir
Os prédios integram quase todo o património do Fundo Alcântara e os investigadores detectaram ainda enormes injecções de dinheiro em numerário numa firma ecrã, num montante superior a dois milhões de euros. O único administrador, apurou o PÚBLICO, era um dos arguidos e os cinco sócios desta firma agiram como "testas de ferro" e ter-se-ão limitado a dar o nome na firma.
No site da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa Valor Alternativo aparece como sendo gestora de três fundos, o referido Valor Alcântara, o Valor mais - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível e um outro fundo que já não se encontra activo.
Em relação ao fundo Valor Alcântara é apresentado o relatório de auditoria realizado pela Ernst & Young referente a 2007. No documento, a auditora sublinha as demonstrações financeiras do fundo apresentam "de forma verdadeira e apropriada" a posição financeira do fundo e deixam apenas uma ressalva ao referirem que em 3 de Dezembro de 2007 a entidade gestora foi notificada pelo Tribunal de Instrução Criminal de Gondomar da apreensão das unidades de participação do fundo, no âmbito de um inquérito judicial aos respectivos detentores, assim como dos montantes depositados na conta bancária do referido fundo. A entidade gestora requereu ao Tribunal a modificação da medida de forma a ser possível a realização das operações correntes do fundo, o qual foi aceite pelo Tribunal".

5,25
Valor em milhões de euros do montante com que arrancou o fundo de investimento imobiliário. A maior fatia era constituída por imóveis vendidos pelos três participantes no fundo.

0,3125%
Era a taxa mensal cobrada pela gestão do fundo pela entidade gestora, a valor Alternativo, na qual participam Dias Loureiro e Jorge Coelho. Aquela taxa era aplicada sobre o montante total do fundo. Isso significa que, por mês, e tendo em conta os 5,25 milhões de montante inicial do fundo, a receita mensal era de 16 mil euros.

5
É o número de administradores da Valor Alternativo. Um deles é Rui Vilas, o principal accionista. Esteve na Fincor, que foi comprada no início da década pelo BPN .»

António Arnaldo Mesquita,
Cristina Ferreira
e Vítor Costa

No: PÚBLICO

sábado, 06 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

VEJAM BEM OS BENS DA CORJA DE VIGARISTAS E FILHOS DA PUTA DO PSD E PS:

«Da sucata a Paula Rego e Júlio Resende

A directoria do Porto da Polícia Judiciária e oito direcções distritais de finanças (Aveiro, Braga, Bragança, Leiria, Lisboa, Porto, Setúbal e Vila Real) concluíram a primeira fase de uma investigação para esclarecer responsabilidades na apropriação ilícita de mais de 105 milhões de euros só em IVA reembolsado.
Culminando perícias a dezenas de empresas de ferro velho, há cerca de um ano, a PJ e a administração fiscal desencadearam uma aparatosa operação, envolvendo cerca de 190 elementos de ambas as entidades. Os alvos foram sete dezenas de domicílios e empresas, tendo sido detidos 17 indivíduos, três dos quais continuam presos
preventivamente.
Além de pinturas de Júlio Resende e de Paula Rego, as autoridades apreenderam outros bens avaliados em cerca de 18 milhões de euros, entre os quais se incluem os imóveis e outros activos do fundo Valor Alcântara, contas bancárias, automóveis e armas.
As investigações foram concluídas esta semana e remetidas para os serviços do Ministério Público de Gondomar e, segundo comunicado anteontem divulgado pela PJ do Porto, foi esclarecida "a prática reiterada de inúmeros crimes de fraude fiscal e de branqueamento, que se traduziram numa onda de emissão de facturas falsas por pessoas de fracos recursos económicos e socialmente desfavorecidos".
Os beneficiários, acrescenta o comunicado, eram "pessoas situadas em escalões sociais mais elevados, designadamente gerentes de sociedades de relevo". Associação criminosa, fraude fiscal e branqueamento são alguns dos crimes em investigação pela PJ e pela administração fiscal, que destacou uma dezena de funcionários para colaborarem com os investigadores da Judiciária. "Em perfeita articulação", frisa o gabinete de imprensa da directoria do Porto da PJ.»

António Arnaldo Mesquita
No:Público

sábado, 06 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

MAIS AINDA:
«Sócio maioritário dos ex-dirigentes do PSD e PS fez carreira no sector financeiro

Rui Paulo Martins Vilas, conhecido como Rui Vilas, tem oficialmente 62 por cento da Valor Alternativo, a sociedade gestora que administra e representa o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara. Licenciado em gestão pela Universidade Lusíada de Lisboa, começou a trabalhar em 1987 no BCP, na área do mercado secundário, onde se manteve até 1990. Nesse ano entra no Deutsche Bank, para passar em 1992 para o espanhol Banco Central Hispano, aí permanecendo cerca de um ano. Em 1993 sai do BCH para ingressar agora no Banco Santander, onde assume as funções de director durante cerca de dois anos. Em 1995 entra para a Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em Cabo Verde e que foi comprada em 2000 pelo BPN (o Banco Insular funcionava em paralelo com o BPN e sem conhecimento das autoridades de supervisão).
Em 1996 Rui Vilas aceita um convite da ESAF - Espírito Santo Activos Financeiros, onde fica como director até 2002, altura em que deixa a gestora para fundar a Valor Alternativo, levando consigo a gestão de um fundo criado por si no Luxemburgo, o SICAV Caravela Fund.»

No:PÚBLICO

sábado, 06 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

A receita da semana

Cortar um Coelho limpo de gorduras visíveis e peles em pedaços pequenos e acrescentar 1 cebola picada e 2 dentes de alho picados e Loureiro a gosto.
cozinhar em lume brando.

É o prato preferido da corja.

sábado, 06 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Estamos entregues a cabrões corruptos e vigaristas que se servem da política para ganhar milhões. Longe vai o tempo dos puros e sérios que lutavam pelos ideais. Por mim só descanso quando se começar a meter nos cornos destes cabrões corruptos uns tiros de zagalote e começar a limpar-lhes o sebo nas ruas das cidades, vilas e aldeias.

sábado, 06 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

A filha de Loureiro casou
Com o filho de
Coelho

Ou vice-versa

Diz-se das famílias
Que se uniram
Pelo matrimónio
E
Pelo património

Ou

Vice-versa

terça-feira, 09 dezembro, 2008  

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