UMA PEQUENINA LUZ
Uma pequenina luz bruxuleante
não na distância brilhando no extremo da estrada
aqui no meio de nós e a multidão em volta
une toute petite lumière
just a little light
una picolla... em todas as línguas do mundo
uma pequena luz bruxuleante
brilhando incerta mas brilhando
aqui no meio de nós
entre o bafo quente da multidão
a ventania dos cerros e a brisa dos mares
e o sopro azedo dos que a não vêem
só a adivinham e raivosamente assopram.
Uma pequena luz
que vacila exacta
que bruxuleia firme
que não ilumina apenas brilha.
Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda.
Muda como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Brilhando indeflectível.
Silenciosa não crepita
não consome não custa dinheiro.
Não é ela que custa dinheiro.
Não aquece também os que de frio se juntam.
Não ilumina também os rostos que se curvam.
Apenas brilha bruxuleia ondeia
indefectível próxima dourada.
Tudo é incerto ou falso ou violento: brilha.
Tudo é terror vaidade orgulho teimosia: brilha.
Tudo é pensamento realidade sensação saber: brilha.
Tudo é treva ou claridade contra a mesma treva: brilha.
Desde sempre ou desde nunca para sempre ou não:
brilha.
Uma pequenina luz bruxuleante e muda
como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Apenas como elas.
Mas brilha.
Não na distância. Aqui
no meio de nós.
Brilha
não na distância brilhando no extremo da estrada
aqui no meio de nós e a multidão em volta
une toute petite lumière
just a little light
una picolla... em todas as línguas do mundo
uma pequena luz bruxuleante
brilhando incerta mas brilhando
aqui no meio de nós
entre o bafo quente da multidão
a ventania dos cerros e a brisa dos mares
e o sopro azedo dos que a não vêem
só a adivinham e raivosamente assopram.
Uma pequena luz
que vacila exacta
que bruxuleia firme
que não ilumina apenas brilha.
Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda.
Muda como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Brilhando indeflectível.
Silenciosa não crepita
não consome não custa dinheiro.
Não é ela que custa dinheiro.
Não aquece também os que de frio se juntam.
Não ilumina também os rostos que se curvam.
Apenas brilha bruxuleia ondeia
indefectível próxima dourada.
Tudo é incerto ou falso ou violento: brilha.
Tudo é terror vaidade orgulho teimosia: brilha.
Tudo é pensamento realidade sensação saber: brilha.
Tudo é treva ou claridade contra a mesma treva: brilha.
Desde sempre ou desde nunca para sempre ou não:
brilha.
Uma pequenina luz bruxuleante e muda
como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Apenas como elas.
Mas brilha.
Não na distância. Aqui
no meio de nós.
Brilha
Jorge de Sena
Fidelidade
Etiquetas: Jorge de Sena, Poesia
8 Comentários:
******VIVÓ MIPA******
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O MIPA (MOVIMENTO INDEPENDENTE POR ARRONCHES) oferece uma caixa de garrafas da tinto 2004 Reserva, dos Muachos, aos primeiros tresentos aderentes a este movimento de libertação alentejano.
O Secretário
José Bonaparte
Não sei porquê mas tenho a nitida impressão que o capitalismo está a dar o peido mestre!
vinho da herdade da presidente???? estou a ver....a tentar dividir mais os socialistas para garantir uma vitória tranquila.
Bela táctica dos lanranjinhas!!!
Apesar de eu ser como o Jacinto, em que tanto faz o branco como o tinto, o branco é uma boa pomada, venha vinho!!!!
Eu enrrabavaos todos
Ass: Pedro Borgesso impotente
De acordo com o ultimo comentário, que de instrutivo, nada tem, se vê bem a inteligência de quem comenta!!
Pelos vistos, Portalegre tem bêbados e maldizentes e incultos. Quando raramente visito estes comentários, verifico apenas estas qualidades. Começam bem com a introdução, mas depois descamba tudo para a porcaria.
Deviam ter mais respeito por quem vos lê!! Dizem mal. Dizem asneiras e às vezes até escrevem sem erros!! Portalegrenses, tenham vergonha!!
Ó roto vai levar na anilha, por causa de gajos instruidos como tu é que estamos na merda, tive muitos erros ó parvalhão?
Aí está. Portalegrenses no seu melhor!!
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