quinta-feira, 31 de março de 2011

ELEIÇÕES A 5 DE JUNHO DE 2011

18 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Comunicação do Presidente da República após a reunião do Conselho de Estado
Palácio de Belém, 31 de Março de 2011

Boa noite,

Decidi hoje aceitar o pedido de demissão apresentado pelo Senhor Primeiro-Ministro, dissolver a Assembleia da República e convocar eleições legislativas para o próximo dia 5 de Junho.

Após o Primeiro-Ministro me ter apresentado formalmente o seu pedido de demissão, por considerar que não dispunha de condições políticas para se manter em funções, convoquei de imediato os partidos políticos representados na Assembleia da República, que recebi em audiências realizadas no passado dia 25.

Nessas audiências, todos os partidos políticos, sem excepção, expressaram a opinião de que, no actual quadro parlamentar, não é possível gerar uma outra solução de governo com condições para resolver os problemas do País.

Os partidos reafirmaram, aliás, a posição que haviam tomado quando os ouvi em Outubro de 2009, na sequência das eleições desse ano. Em consequência, todos defenderam a dissolução da Assembleia da República e a realização de eleições legislativas.

Ouvi hoje, nos termos constitucionais, o Conselho de Estado que, por unanimidade, se pronunciou favoravelmente à dissolução da Assembleia da República.

Tomei a decisão de convocar eleições legislativas tendo em conta a objectiva e indiscutível degradação da situação política nacional, que é evidenciada, desde logo, pela crescente dificuldade do Governo minoritário que resultou das eleições de 2009 e da Oposição em estabelecerem entendimentos em torno das medidas necessárias para ultrapassar os problemas económicos e sociais com que Portugal se defronta.

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quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

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É visível para todos os Portugueses o aumento da falta de confiança recíproca entre as diversas forças políticas e a ausência de diálogo e de negociação entre o Governo e os partidos da Oposição.

Concluí, assim, que só através da realização de eleições e da clarificação da situação política poderão ser criadas novas condições de governabilidade para o País.

Sendo crescentes as dificuldades de financiamento da nossa economia, entendi ser necessária uma resolução rápida do actual impasse político, restituindo a palavra ao povo, a quem cabe, em Democracia, manifestar a sua vontade soberana nas alturas decisivas.

A maioria dos partidos manifestou a sua preferência pelo dia 5 de Junho para a realização das eleições. O dia 29 de Maio, outra data possível, implicava, no quadro da legislação em vigor, um período mais reduzido para o desenvolvimento do processo de preparação das candidaturas, pelo que decidi convocar as eleições para a data que melhor permita a todas as forças políticas apresentarem as suas propostas e os seus candidatos de forma esclarecedora para o eleitorado.

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quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

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Estas eleições irão ter lugar num momento crítico da vida nacional, sendo a actual situação extremamente grave no que se refere ao desequilíbrio das contas públicas, ao desequilíbrio das contas externas, ao endividamento externo e às necessidades de financiamento do Estado.

É bastante elevado o montante dos pagamentos a fazer ao estrangeiro ainda este ano sob a forma de juros e empréstimos vencidos. A par disso, a situação social dá também sinais de agravamento, verificando-se existirem já mais de 600 mil desempregados, a que se junta o aumento das situações de pobreza e de precarização do emprego, sobretudo entre os jovens.

As eleições do próximo dia 5 de Junho irão, pois, decorrer num momento em que o País é confrontado, em simultâneo, com uma crise política, com uma crise económica e com uma crise social.

Tenho reunido e analisado toda a informação sobre a nossa situação actual e quero reafirmar claramente perante os Portugueses que considero fundamental, para a salvaguarda do interesse nacional, que as eleições permitam alcançar um compromisso estratégico de médio prazo, que resulte de um alargado consenso político e social.
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quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

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As eleições do próximo dia 5 de Junho, para além de renovarem a legitimidade da representação parlamentar, devem criar condições propícias à negociação e ao compromisso entre as diversas forças políticas. Como afirmei no meu discurso de tomada de posse, o País precisa que os responsáveis políticos assumam uma atitude inclusiva e cooperante.

O próximo Governo tem pela frente uma crise económica e financeira sem precedentes. As dificuldades do País são tão profundas que ninguém pode ter a ilusão que elas irão desaparecer de um dia para o outro.

Na campanha eleitoral que se irá iniciar em breve todos os partidos deverão ter bem presente a situação em que nos encontramos.

A campanha eleitoral deve ser uma campanha de verdade e de rigor. Ninguém deve prometer aquilo que não poderá ser cumprido. Este não é o tempo de vender ilusões ou falsas utopias. Prometer o impossível – ou esconder o inadiável – seria tentar enganar os Portugueses e explorar o seu descontentamento. Confio na maturidade cívica do nosso povo.

A próxima campanha deve ser sóbria nos meios e esclarecedora nas propostas que cada partido irá fazer ao eleitorado. Estas propostas têm de ser construtivas, realistas e credíveis e a campanha deve decorrer com elevação nas palavras e nas atitudes.

Na situação actual do País, não é admissível que os partidos políticos fomentem um ambiente de crispação que inviabilize, após as eleições, os compromissos imprescindíveis com vista a encontrar uma solução de governo que assegure a estabilidade política, promova a credibilidade de Portugal no plano externo e tenha a capacidade para resolver os graves problemas nacionais.

Nos termos constitucionais, o pedido de demissão do Primeiro-Ministro, que hoje aceitei, implica a demissão do Governo, o qual se manterá em funções para assegurar a gestão dos negócios públicos.

A actuação do Governo fica, portanto, a partir de hoje, circunscrita à prática dos actos estritamente necessários à gestão dos assuntos do Estado.

Mantendo-se em funções para assegurar a gestão dos negócios públicos, o Governo não está impedido de praticar os actos necessários à condução dos destinos do País, tanto no plano interno, como no plano externo, dever tanto mais acrescido quanto o momento que atravessamos é de grande exigência e responsabilidade. Neste contexto, compete ao Governo actuar de forma imparcial e transparente na utilização dos recursos do Estado.

Quero publicamente, perante os Portugueses, garantir que o actual Governo contará com todo o meu apoio para que não deixem de ser adoptadas as medidas indispensáveis a salvaguardar o superior interesse nacional e assegurar os meios de financiamento necessários ao funcionamento da nossa economia. No mesmo sentido, apelo a uma atitude de cooperação responsável por parte dos partidos da Oposição.

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quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

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O Governo encontra-se em gestão, mas o Estado português permanece, como permanecem as dificuldades do País e as preocupações dos Portugueses no seu dia-a-dia. Por isso, o Estado tem de cumprir os seus compromissos e ninguém pode deixar de fazer tudo aquilo que tem de ser feito para proteger o nosso futuro.

À garantia que dou de que, pela minha parte, colocarei sempre em primeiro lugar o interesse nacional quero associar uma palavra de esperança aos meus concidadãos.

Nunca iludi os Portugueses nem lhes escondi a verdade. Hoje, reafirmo o que tenho dito: vivemos em dificuldades e nos próximos tempos iremos continuar a viver numa situação muito difícil, para a qual todos devemos estar preparados.

É nestas alturas que se vê o sentido de responsabilidade de cada um, desde os mais altos representantes do Estado até cada cidadão em concreto. Se cada um estiver à altura das suas responsabilidades, se os Portugueses compreenderem que estamos perante um grande esforço colectivo, se os nossos cidadãos não se alhearem de um futuro que é de todos, Portugal irá vencer este enorme desafio.

Este é, porventura, um dos momentos mais críticos da vida nacional desde que foi instaurado o nosso regime democrático. Temos a obrigação de defender o regime democrático, a nossa economia e o bem-estar dos cidadãos e das suas famílias.

Se cada um fizer o que lhe compete, Portugal irá vencer.

Este é o tempo das grandes decisões, a hora em que o sentido de responsabilidade dos Portugueses, de cada português, irá ser posto à prova. Juntos, conseguiremos ultrapassar as adversidades do presente e dar aos nossos filhos um melhor futuro.

Boa noite.

Aníbal Cavaco Silva

quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous R. M.D. disse...

Não sei o que Teixeira dos Santos pensa fazer na vida depois disto. Mas tenho a certeza que abrir uma empresa de contabilidade está fora de questão.

quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Por isso mesmo, concluiu, «partimos com boa expectativa para o valor final do défice. Estes dados dão claramente a ideia de que Estado português não só vai cumprir a meta de défice para 2010, como vai ficar claramente abaixo desse valor» [7,30%].
José Sócrates 11.01.2011

O défice público registado por Portugal durante o ano passado foi de 8,6 por cento, um valor que fica acima dos 7,3 por cento previstos pelo Governo. A dívida pública superou a barreira dos 90 por cento pela primeira vez.
31.03.2011

quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

A agência de 'rating' cortou a avaliação de Portugal em um nível para 'BBB-', imediatamente acima de 'lixo'.
São os bancos, é o Estado e já nada em Portugal não é lixo para os mercados.
Inevitável a vinda do FMI, dizem, mas não referem que a Grécia já recebeu essa ajuda e também é considerado lixo e os juros já vão nos 15% e os da Irlanda nos 10%. Não há ajuda que nos salve e pelos exemplos já conhecidos até só virá a agravar a situação.
Insistir neste caminho só pode dar mau resultado, mas que esperança poderá haver se as propostas dos dois principais partidos responsáveis por esta desgraça são aqueles em quem os portugueses teimam em votar eleição após eleição?
Não querem pensar melhor antes de colocar o próximo boletim de voto?

quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

eu já decidi: vou votar no anarco-fascistas, que é o que realmente está a dar.

quinta-feira, 31 março, 2011  
Anonymous Franck disse...

Eu tb já decidi: votarei nos fascistas-leninstas na esperança que apareça por ai um Salazar ou um Estaline (para mim tanto faz um ou outro) que comece por arrecadar toda essa merda que anda por aí a chular o povo.

sexta-feira, 01 abril, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Lá vai o pisca-pisca ser eleito novamente! Para mais 4 anos de boa vida!
Como é que isto algum dia há-de mudar!!

sexta-feira, 01 abril, 2011  
Anonymous João T. disse...

Afogados em... sucessos!

Portugal acaba de comprar (e não vender, como dizem os jornalistas televisivos!) dinheiro - 1645 milhões - mas a pagar, por ele, o dobro do que pagava há poucos meses.
O prazo é de apenas um ano e os juros de 5,75%.
Mais do dobro do que paga a Espanha (também está muito mal, não está??) para o mesmo prazo.
Teixerinha vem já dizer que foi um suceso!
Quando pagarmos os juros a prazo de uma semana e a 4000% também será um sucesso!
Este é o verdadeiro país dos sucessos.
Por isso estamos como estamos!
É demasiado sucesso para um país tão pequeno...

sexta-feira, 01 abril, 2011  
Anonymous O Boavida disse...

Só há um processo de resolvermos o problema da chamada divida soberana: ferrarmos um calote a esses cabrões de agiotas que nos andam a comer o coiro e o cabelo. Que vão ao Totta receber a massa e como essa merda já não é nossa mas sim espanhola do Santander, os gajos que se entendam.

sexta-feira, 01 abril, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

lá vai o "pisca-pisca", lá vai a pseudo-tia "grila", enfim só gente boa.... um já nem sabe onde fica a cidade de Portalegre a outra nem tem cabeça para assimliar o conceito de cidade quanto mais interpretar a necessidade reivindicativa de um distrito abandonado...mas como tem uma "racha" pensa que tem direitos de gente inteligente apesar de ser canêja e tão poucochinha que até dó olhar para aquela pôse, tadinha dela...

sábado, 02 abril, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

é pouco o que disse, porque ainda é muito mal formadinha

domingo, 03 abril, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Mas nesta merda deste bblog nada se diz sobre o despedimento dos trabalhadores da selenis? Só se fala no Socrates, no Engomado, no pisca-pisca, na xanaxe... e esses filhos de puta que nomeados pelos juizes portalegrenses estão a sacar tudo o que seja património para porem nas suas contas pessoais nada se diz?

domingo, 03 abril, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Foda-se ó panasca de merda, se sabes desembucha e não estejas com merdas, porque das suas três, ou não sabes nadas e estás a ver se pega algum boato, ou se sabes e não dizes é porque qures tramar alguma.
Portanto ou falas ou rebentas, grande cabrão.

terça-feira, 05 abril, 2011  
Blogger Unknown disse...

alguem sabe em quem vai votar?!
vejam o video e talvez ajude!!!!
musica - "nao sei em quem votar!

http://www.youtube.com/watch?v=Tn-f_eSDNgc

terça-feira, 17 maio, 2011  

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