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vamos então falar de arvores antigas abrigos e
outros ventos. olá: diz-me o teu nome (se quiseres)
tenho dois ou três pensamentos (nunca mais que)
penso já em escrever o romance das brisas húmidas.
uma vez li um poeta que dava vida aos castelos
ensinou-me: pequenos cheiros à margem dos
sentidos não te prendas à noite (a visão mais
perfeita do mar é tomada do cimo das falésias).
queria agora acrescentar-me a ti mas (sabes?:)
faço destas linhas a eternidade algo assim
como o diálogo (nosso) entre o corpo e o riso
resta ficar dentro dos dias. é verdade: de que
me querias falar? perdoa mas a manhã está-se
a esgotar (não tenho tempo: a perder)
outros ventos. olá: diz-me o teu nome (se quiseres)
tenho dois ou três pensamentos (nunca mais que)
penso já em escrever o romance das brisas húmidas.
uma vez li um poeta que dava vida aos castelos
ensinou-me: pequenos cheiros à margem dos
sentidos não te prendas à noite (a visão mais
perfeita do mar é tomada do cimo das falésias).
queria agora acrescentar-me a ti mas (sabes?:)
faço destas linhas a eternidade algo assim
como o diálogo (nosso) entre o corpo e o riso
resta ficar dentro dos dias. é verdade: de que
me querias falar? perdoa mas a manhã está-se
a esgotar (não tenho tempo: a perder)
João Luís Barreto Guimarães
Há Violinos na Tribo
Etiquetas: João Luís Barreto Guimarães, Poesia
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