quinta-feira, 30 de abril de 2009

1º DE MAIO

123 Anos depois da violenta repressão que se abateu sobre os trabalhadores, que em Chicago lutavam pelas oito horas de trabalho, é fundamental reafirmar a nossa vontade em continuar a trabalhar e viver em Portalegre.

É imprescindível reafirmar a exigência do direito ao trabalho e do pagamento dos salários.

É fundamental travar a política de destruição do distrito de Portalegre.

É urgente mudar de Rumo!

Todos à Manifestação!


Dia 1 de Maio de 2009

Concentração/Manifestação em Portalegre

10,00 horas – Rossio

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29 Comentários:

Anonymous K. disse...

Após cinco anos de debate e negociações, a União Europeia decidiu abandonar a directiva que permitia alargar o horário semanal até às 65 horas. Em causa estava uma norma muito polémica que permitia alargar o horário semanal das 48 horas para as 65, desde que houvesse acordo entre o empregador e o trabalhador (“opt-out”).
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, lamentou a falta de acordo entre o Parlamento Europeu e União Europeia sobre a revisão da directiva do tempo de trabalho."Considero uma má notícia".
Na mesma linha, o secretário-geral da UGT também lamentou a ausência de consenso, mas valorizou o facto de não se ter chegado a um acordo penalizador para os trabalhadores. "O parlamento não cedeu e os governos também não", disse à Lusa João Proença.

O ministro que deve representar o interesse dos cidadãos do seu país e o que se diz representante de trabalhadores portugueses, lamentam ambos que não se tenha aprovado o alargamento do horário semanal até às 65 horas. Numa altura em que vivemos o flagelo do desemprego lamenta-se que não se possa forçar alguém a trabalhar perto de onze horas por dia. Eu tinha vergonha.

quinta-feira, 30 abril, 2009  
Anonymous F.T. disse...

Há 123 anos, em 1886, nas ruas de Chicago, Estados Unidos, milhares de trabalhadores reivindicaram a redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas diárias. Nesse mesmo dia, o protesto alastrou a todo o país e teve início uma greve geral que parou toda a América. Passados dois dias, no dia 3 de Maio, teve lugar uma nova manifestação que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, outra manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, terminando com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio das forças policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista, reunida em Paris, decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista proclama a data como Dia Internacional de Reivindicação de Condições Laborais.

Em 23 de Abril de 1919, o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio dia feriado. Segue-lhe o exemplo a Rússia, em 1920, e a adopção do 1º de Maio como feriado nacional rapidamente é seguida em muitos outros países. O Dia do Trabalhador continua a não ser comemorado nos Estados Unidos, mas, em 1890, a luta dos trabalhadores americanos conduziu o Congresso à aprovação da redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas diárias.

Hoje, 123 anos depois, o 1º de Maio assume um significado especial. Em Portugal, é o primeiro ano de vigência de um Código de Trabalho que, entre muitas regressões, consagrou a possibilidade do recurso à jornada de trabalho de 12 horas. Na Europa, a União Europeia esteve a um passo de aprovar a semana laboral de 65 horas. O Governo Sócrates absteve-se, mas a medida foi rejeitada no Parlamento Europeu com os votos de uma esquerda que cerrou fileiras para impedir mais um retrocesso civilizacional. Hoje, 1º de Maio, é o dia de recordar todas as lutas passadas, as mais antigas e as mais recentes. E é também uma excelente data para reafirmar a importância primordial do voto para a determinação de lutas futuras. Poderão ser batalhas travadas para reconquistar direitos perdidos ingloriamente ou, desejavelmente, poderão ser disputas de novos direitos imprescindíveis na construção de uma sociedade mais justa. Tudo depende em que mãos venha a cair o poder político.

sexta-feira, 01 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Grandes trabalhadores!
Diogos Júlios,Milhinhos e CªLda., tudo gente de grande valia e contributo para a riqueza da sociedade, como o outro da Função Pública que enriqueceu á conta do dinheiro rcebido do sindicato em nome dos trabalhadores.
Sim senhor, temos aqui gente capaz de criar riqueza.
Grandes braços de trabalho!

sexta-feira, 01 maio, 2009  
Anonymous Kontra a Mentira disse...

Não há nada pior para a pujança da democracia que a ignorância e a manipulação da verdade.
O Komentador K conseguiu, em poucas palavras e à boa maneira marxista/trotskysta, prestar um péssimo serviço à democracia...e logo hoje que é 1º de Maio!
Informe-se sobre a posição portuguesa sobre este assunto. Depois de se informar, aí sim, emita a sua opinião. Até lá são "ignorantices" que em nada dignificam a vivência democrática. Até a si, no secretismo do, a ignorânicia deve ignorar. anonimato,

sexta-feira, 01 maio, 2009  
Anonymous Kontra a Mentira disse...

Para corrigir a parte final do meu post anterior,aqui vai a devida alteração: "Até a si, no secretismo do anonimato, a ignorânicia deve incomodar."

sexta-feira, 01 maio, 2009  
Anonymous João disse...

Quando há discordâncias políticas, discute-se. Quando as discordâncias fazem alguém ficar duro de ouvido, lamenta-se.

sexta-feira, 01 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Na véspera do dia do trabalhador, o governo decidiu adiar a entrada em vigor das medidas que argumentava estarem destinadas a combater a precariedade do trabalho, nomeadamente o agravamento em 3% da taxa social única a pagar em relação a cada contrato a prazo, e a redução de 1% da mesma taxa para os contratos sem termo.
O governo decidiu no Conselho de Ministros de quinta-feira adiar o agravamento da Taxa Social Única para os contratos a prazo.
A medida elevava a taxa de 23,75% para 26,75% a pagar pela entidade patronal à Segurança Social, no caso dos contratos a termo.
Ao mesmo tempo, a taxa social única descia 1% para os contratos sem termo.
Na época, estas medidas tinham sido anunciadas pelo governo como uma forma de combate à precariedade.
Agora, o governo invoca a actual conjuntura económica e a deterioração das condições do mercado de trabalho para justificar o adiamento.
A medida deveria entrar em vigor em Janeiro de 2010, e foi adiada para Janeiro de 2011.
Na quarta-feira, o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, revelara que perto de dez mil trabalhadores encontram-se em situação de lay-off, reconhecendo que esta medida tem hoje uma "utilização muito mais intensa" do que no passado.
O lay-off é a suspensão temporária do trabalho e ocorre em situações em que as empresas afirmam estar com dificuldades.
O recurso a esta medida prevê que a segurança social comparticipe com dois terços do pagamento dos salários dos trabalhadores.

sexta-feira, 01 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

É uma vergonha a nossa cidade no dia de hoje...
Tanta gente de fora por cá e tudo fechado...
Até o dito hotel sao mamede nao seria para estar ja aberto hoje? Nao sei o que andam tb esses a espera...
Para a semana temos mais um fim de semana de cheia na cidade com a queima das fitas,será que a vergonha vai ser igual?

sexta-feira, 01 maio, 2009  
Anonymous K. disse...

A Segurança Social gastou até Abril perto de dois milhões de euros nas compensações aos mais de dez mil trabalhadores que estão em situação de 'lay-off', segundo dados hoje divulgados pelo Ministério do Trabalho.
A taxa de desemprego em Portugal subiu para 8,5 por cento em março - acima dos 8,4% verificados no mês anterior e dos 7,6% no mês homólogo de 2008
«Não há nenhuma saída miraculosa, não há uma bala de prata, mas há conjugação de esforços e inteligência para reduzir o impacto das dificuldades», afirmou Vieira da Silva perante empresários numa sessão de esclarecimento sobre «Apoios Governamentais para Vencer a Crise». Aos jornalistas, Vieira da Silva defendeu a «criação de políticas públicas que de alguma forma possam fazer a socialização do risco que as empresas sentem que é a contratação de um novo trabalhador».

Triste 1º de Maio este, para os trabalhadores, num ano que vimos o PS aprovar uma vergonhosa Lei Laboral que nem os partidos de direita tinham tido coragem de apresentar, e vemos o país mergulhado numa crise internacional, totalmente da responsabilidade da ganância do liberalismo capitalista global e com a complacência e apoio dos governos ao seu serviço. Triste dia este, em que vemos os mesmos que nos atiraram com a crise para cima, continuarem a aplicar as mesmas práticas e politicas que a geraram. Vamos continuar à espera que sejam eles que resolvam o problema? Até onde terá de ir o desemprego e a miséria para decidirmos que já basta?
Proibição dos despedimentos e ruptura com a União Europeia são essenciais para podermos construir uma alternativa viável.

sábado, 02 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Mas quem soube da manigfestação .... ???
tenham dó sei do que falo ja assisti no avante a esta corja de filiados ou nem sei como denonimar ...nem os vi no trabalho voluntário ..... ainda pensei em mostrar ou meu total apoio á causa,.... mas arrependi-me como a maioria ... o BE ganha com isso vamos vendo..... espero q a nova linha Capote tenha garra.. bem falta faz á cidade...

sábado, 02 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Poi repito que há aqui grandes braços de trabalho.

Os Jeovás usam o estádio e pintam-no para todos nós. Isso é um exemplo.

Um exemplo podia ser uma grande jornada de trabalho a favor de alguma coisa ou de alguém.

Mas que vejo? Sempre a mesma coisa, eu que comecei a trbalhar aos 13 anos, que fui operário, que trabalhei por turno, que fiz uma pequena empresa, que dou emprego e que trabalho 12 e 14 horas por dia, todos os dias. Os meus empregados têm fim de semana e feriado, ganham bem mais que eu, e eu não sou trabalhador: sou patrão.

Mas quando é preciso trabalhar de graça para o bem da comunidade, sou smpre eu.

Mas quem é que é o alarve que me dá lições de moral ou me chama ignorante? Provavelmente funcionário público ou sindicalistaque quer é receber o dele certo ao final do mês, sem se preocupar de onde é que ele vem.

Reafirmo que temos grandes braços de traalho em portalegre, começando pela generaliddae dos sindicalistas.

Sim senhor, quere dinheiro e emprego. Mas que emprsas construiram, que traalho fazem? "Defendem" os trabalhdores da "garra" do patronato.

Se quiserem trocar comigo estão à vontade. na minha "tasca" até sou eu quem limpa o chão, que os funcionários são finos demis para isso.

Por estas e por outras é que posso om um comboio de gente. Trabalheir no 25 de Abril, no 1º de Maio, ontem, sábado, e estou aqui a traalhar - claro que passei agora pelo mail -, mas paguei os vencimentos aos meus colabordores, apesar de mai uma vez eu nada receber.

A diferença é que eles estão de folga e eu estou a trabalhar.

Gosto muito de moralistas.

domingo, 03 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Nunca sirvas a quem serviu.

domingo, 03 maio, 2009  
Anonymous Contra K disse...

Ó K vai mas é fazer um estágio para a Coreia do Norte. Carmelinda Pereira também quer uma ruptura com a União Europeia. O Salazar Tb nos queria orgulhosamente sós... os extremos tocam-se. Pois é!

domingo, 03 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

É mais grave que os trabalhadores sejam "coagidos tacitamente" a fazer horas extra sem qualquer tipo de remuneração...se a inspecção do trabalho fosse como a ASAE...

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Estes Komunas deviam era ter vergonha de passados tantos anos, continuarem a defender ideais que levaram ao mais sangrento regime totalitário do planeta. A URSS de Estaline. Unicidade Sindical, Colectivização da Banca, dos Tremoços e dos Pirexs, e depois demonstram a sua maturidade democrática com atitudes como as de Lisboa no passado dia 1. Quem mandou o K para a Coreia do Norte fez muito bem. Lá devem sentir-se muito mais em casa. Poder na rua nunca mais.

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Para que conste, o governo português nunca concordou com essa pretensa medida da UE, e sempre se manifestou contra a mesma. A verdade sem ser pintada de vermelho desbotado é esta.

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

A esquerda, e em especial o PS, adoram “fabricar” mártires. E se forem candidatos, tanto melhor.

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

“Alguém tem dúvidas de que eram militantes do PCP?”, pergunta Vital Moreira

Alguém tem dúvidas que José Sócrates está metido até ao pescoço no caso Freeport?

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous L.C. disse...

Vista pelo lado dos manifestantes da CGTP, no 1º de Maio, a presença de Vital Moreira não deixa de ser uma provocação. O que sentirá um militante do Partido Comunista, da classe mais baixa e sofrida da população, que ao eleger o seu dia de luta encara com um ex-camarada, agora candidato a um lugar elegível na Europa, que ele tanto combateu enquanto comunista ? E ainda por cima aparece a usar aquele espaço de manifestação como mais uma sessão de propaganda eleitoral ? A raiva só pode vir ao de cima.

O Partido Socialista devia compreender que aquele espaço não é o seu. O espaço sindical do PS é o da UGT onde o seu secretário-geral é figura de proa: elogia Sócrates no Congresso, e põe os seus militantes a gritarem PS depois de Sócrates ter acusado a CGTP de andar a reboque do PCP.

A fúria incontida dos militantes basistas (e básicos) da CGTP pode e deve ser criticada, mas isso é o lado formal da coisa.

O que está em causa é que Vital Moreira foi um provocador ao ter aparecido na manifestação da CGTP. Numa inspiração à Paulinha das feiras, Vital quis usar a multidão para ali tomar um banho, acabou por levar uma banhada.

As gaffes do homem de Coimbra não acabam. Cada cavadela uma minhoca. Os camaradas que em 1975 proibiram a entrada de Mário Soares e Manuel Alegre no Estádio 1º de Maio ( eu estava lá e tenho fotos desses momentos) foram os mesmos que hoje quiseram sovar Vital. Mas há 35 anos Vital Moreira estava do lado dos que o enxotaram hoje, e ele terá achado que era democrático proibir a entrada de direitistas na festa operária. O camarada está agora do outro lado da barricada. Passou-se do comunismo revisionista para o socialismo liberalóide, sem ideologia, nem cartilha, nem ambição social. O socialismo dos amarelos, dos verdadeiros traidores da classe operária.

Vital bem pode meter a cassete e dizer que está habituado aquelas cenas: e cita despudoradamente a cena de pancadaria na campanha presidencial de Soares na Marinha Grande. É preciso lata e abuso de confiança. Vital Moreira não tem autoridade democrática para evocar essa cena. Soares foi sempre um democrata, enquanto ele se transformou num revisionista arrependido.

Cá se fazem, cá se levam. Perdem-se as que caem no chão.

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous F.T. disse...

O desemprego a disparar para os 9,1% (2009) e para os 9,8% (2010), o PIB a recuar 3,7 por cento (2009) e o défice a saltar para os 6,5% este ano são alguns dos números das previsões da Comissão Europeia para Portugal divulgados esta manhã.
Tudo aponta para que o tal Governo, que há que manter no poder custe o que custar porque estamos em crise (ou lá o que é), vai deixar as contas públicas como as encontrou, mesmo apesar da inexistência de uma resposta à crise, da substituição de funcionários públicos (que mandou para casa ou esvaziou de funções) por empresas privadas que asseguram o mesmo serviço (pior e a um custo maior), dos investimentos públicos “poupados” que obrigaram a desperdiçar milhões em fundos comunitários, das unidades de saúde que foram encerradas, das que passaram a EPE e deixaram de contar para o défice, entre outras políticas assumidas em nome de um futuro risonho.
Enquanto os portugueses agora se reformam aos 65 anos e ocupam postos de trabalho que poderiam ser ocupados por jovens desempregados, o desemprego vai batendo records sucessivos de 40 anos e o recuo do PIB de apenas um ano vai anular o crescimento acumulado da última década, reflexo dos mínimos registados no investimento público nos últimos 3 anos. E o peso das parcerias público-privadas, que vai fazer défices de 2 dígitos a partir de 2014, ainda nem deu sinais de vida.
Comprovadamente, o que Portugal necessita mesmo é de continuidade.

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Arrebenta disse...

Não, o tema desta noite não é Vital Moreira: hoje, estou muitíssimo mais preocupado com aquela varanda que caiu no Bairro de Campinas, e provocou alguns feridos, graças a deus, já fora de perigo.
A queda das varandas, em Portugal, é um risco iminente: quando eu vi aquelas imagens, de um pardieiro completamente degradado... parecia os muros da Serra de Sintra, tudo cheio de líquenes e musgos, e, por baixo, uma ligeiríssima camada de betão, para fingir que aquilo ainda pertencia ao setor da Construção Civil.
Não pertencia: antes era uma prova da arqueologia viva deste país, e mais uns anos, e seria declarada património da humanidade, sobretudo, se acabasse despovoada, com o extermínio dos moradores, por sucessivas quedas de varandas.
A queda de uma varanda, do ponto de vista científico é uma coisa complexa, já que a varanda é estruturalmente dimensionada para aguentar com uma determinada carga, geralmente, acima da carga máxima que usualmente lhe passa em cima. Não era o caso, e eu passo a explicar: a Portuguesa típica, quando chega à fase da Vénus de Willendorf, já só consegue enfiar cuecas de elefante, e, mesmo assim, fica com grande parte das pregas de banha de fora do cinto cor de rosa. comprado nos ciganos, com desconto, porque são os vizinhos do lado. Com o aumento do Desemprego, a coisa agrava-se, porque a tronchuda passa as manhãs à porta da Segurança Social, a ver se aparece um posto de trabalho de acordo com a sua baixíssima qualificação académica. Para se pôr de pé a horas, entra no regime da bica, e vai de bica em bica, e bolo em bolo, até que a noite caia e o crepúsculo da obesidade lhe caia mais 300 g/dia em cima.
Antropologicamente, a gorda das varandas dos bairros sociais tem, ao seu lado, um bisonte à maneira, o chamado homem sem neurónios, que Robert Musil gostaria de ter conhecido, e bastava ter vindo a Portugal.
O homem sem neurónios é um subproduto de ginásio de subúrbio, onde acha que, enchendo-se de anabolisantes, e levantando halteres, está a rodear de músculos a picha pequena. O problema, todavia, é que a pequena picha é a glândula pineal, e gere todo o seu cérebro, desde o insulto ao árbitro, ao carro transformado e ao Tony Carreira, com variantes que se encostam à Extrema Direita quando lhe dá para achar que o preto de cima tem um chouriço maior do que o dele, e até tem.
O bisonte de subúrbio costuma confundir sexo com esfregar-se nas tetas da farinheira fêmea do prédio do lado: são bairros conhecidos por se casar sempre em casa, e ela aparecer subitamente prenha de uma ejaculação precoce, daquelas noites quentes de S. João, como a de hoje. Depois, já com uma criança, ligeiramente retardada mental, aos berros tardes inteiras, a apanhar estaladas, e a ter os primeiros contactos com a Língua Portuguesa através daqueles palavrões que o Vital Moreira vai conhecer de cor, quando acabar o seu calvário das Europeias, o machão de tora curta costuma pôr-se na varanda da escada de serviço, a mostrar aos vizinhos que tem uma Willendorf em casa, como muita gente gosta de pôr os Jarrões Ming, ou os Arraiolos, a descorar ao sol da janela. Ora, a varanda, velha, cheia de líquenes e musgo, desvitalizada, não está preparada para a esfrega de dois mastodontes, como vem em qualquer manual de cozinha. Agrava-se ainda que a gorda tem sempre uma amiga, gulosa e ainda descomprometida, que passa todo o tempo, de mão na anca, a assistir às bestialidades eróticas da parelha humana, a dar palpites, a salivar e a soltar bitaites, até que chega o amigo do troncha, também segurança no Centro Comercial da zona, e se junta À manada.
Ora, 2 + 2 fazem quatro, o que significa quase uma tonelada apoiada em 8 pés, a esforçar a varanda decadente.
Parece que já tinha caído uma vez, e o senhorio (?) -- geralmente a "Câmbra" -- tinha mandado pôr uns ferros (?) para aguentar aquilo mais uns tempos,
Nós tentámos o mesmo, em 1640, mas, em 2009, a varanda voltou a dessabar, parece que por excesso de diálogo e de debruçagem sobre o parapeito, para trocar palavras grosseiras com as crias, cá em baixo, verdadeiro, clones, de 2 500 € o emprenhanço, pagos pelo bolso do Contribuinte para que o Português Reles, a raça típica da Lusitânia, não se extinga.
Foi horrível: sorte foi que não se agravasse com a passagem de Vital Moreira, mascarado de virgem... ah, sim, agora, vou fazer um pequeno parêntesis, para dizer que eu gosto muito de Vital Moreira, porque acho-o com uma excelente pontaria política, e só me faz lembrar quando o segurança do Bairro de Campinas, às escuras, julga que está a cavalgar a sua boca da servidão, mas na realidade, está a tentar esforçar-lhe o umbigo com a glande mal cheirosa.
Vital Moreira saiu do PCP a más horas, e entrou para o PS, quando isso já não interessava ao menino jesus. O seu próximo passo será a proximidade com o Cherne, e acabará a aconselhar padres, como fez a Rita Seabra.
Eu gosto muito de gente que anda a saltitar de partido em partido, porque isso mostra que têm convicções, aliás, uma só convicção, a de que a Política é uma escada fácil para satisfazer vaidades pessoais, e os exemplos multiplicam-se, todos eles ao nível do vómito: Maria Elisa Domingues, aquela cara de égua, a Laurinda Alves, que quer agora fazer descer a Política, do nível dos suplementos do "Expresso", ao da revista "Maria"; Zita Seabra, Pacheco Pereira, e mais uns quantos de que não me lembro, mas vocês preenchem os espacinhos em branco, tá bem?..., para este texto ser mais interativo.
O que aconteceu a Vital Moreira, e a culpa "ser dos comunistas" é uma coisa velha de Salazar. Não sou comunista, mas que grande satisfação que eu senti por os Portugueses finalmente recomeçarem a ter reações de gente, e a tratarem como merece esta Corja, que, pelas ruas, se passeia impunemente. Objetivamente, a coisa vai agravar-se mais, e, como antevejo, terá o seu ponto mais alto na campanha de Paulo Pedroso, em Almada, onde cairão várias varandas, em cima do cortejo, com sérios riscos que se passe dos feridos graves aos feridos para sempre, mas esse espetáculo é das coisas pelas quais mais anseio, e lá chegaremos, no devido tempo.
No fundo, como sou um romântico, até gostava de que a coisa terminasse bem: o segurança seria baleado à porta de uma discoteca, pelos gangs da noite, de Pinto da Costa, e a viúva, com 26 anos de cronologia, mas estragos de varizes, celulite e epiderme, ao nível daquela velha que ainda viu o solzinho a dançar "rap", na Cova da Iria, e hoje fez cento e tal anos... a viúva, dizia eu, apanhava o Vital Moreira na rua, levava-o para a escada de serviço, e punha-se, toda encostada ao parapeito, a dar-lhe daqueles linguados de bairro social, onde o hálito do alho se mistura com o das torradas da carcaça de três dias. Vital Moreira conquistaria assim mais votos, e quem sabe se a varanda, ao cair pela terceira vez, não coincidisse, com a passagem, em baixo, de alguma visita de estado a um contentor-escola, de Valter Lemos.
Isso, sim, é que seria a sorte grande, ajuntada às terminações e à raspadinha...

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Eh lá, o Comité Central está a tomar conta do Blog. O mais diligente ganhará a visita à Coreia do Norte.

Nota: Para aquelas cenas lamentáveis o povo português nunca deu .. apesar de muitos o quererem foram os socialistas que impediram que o poder caísse nas mãos destes tigres vsstidos de borboleta. Arreda!

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous J.G. disse...

Vital Moreira não tinha grandes ideias para a sua campanha. Desde o dia 1 de Maio, porém, o PC deu-lhe uma de borla: esperar que o seu ex-partido lhe peça desculpa. Sempre é qualquer coisa.

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Todos que comentam a vaiada a Vital Moreira começam por declarar que são contra cenas de violência, depois deixam cair uns risinhos para o lado e acabam por justificar a justa ira dos populares que não se contiveram ao verem no seu dia de acção de graças ao Trabalho, um emproado socialista free-lancer, ex-comunista convicto e um dos grandes conselheiros de Sócrates em questões tão quentes como foi a extinção da Caixa dos Jornalistas.

Vital Moreira representa por si o que há de mais fariseu na política. Foi comunista na muralha de aço a Cunhal, foi contra a Europa, andou a cantar o Avante Camarada. Hoje vê Sócrates como o Sol na Terra, diz-se europeu e cita Amália e Alain Oulman. Gosta que o tratem por professor, mas está longe de ter ainda todos os graus académicos para tal. Aqui tem também algo a ver com Sócrates. Para cúmulo de tudo isto é um maçador total quando começa a falar e não mais desliga a picareta.

Com um erro monumental de casting, Sócrates já amarga a escolha. Parece que Sócrates nem conhecia bem Vital, foi uma sugestão envenenada. Ontem aquela viagem rio abaixo, fazendo lembrar em mau o filme Rio Bravo, foi das takes mais caricatas desta campanha, que já o é antes mesmo de começar.

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Vital Moreira teve o seu "momento Marinha Grande" em Lisboa que o admirável líder não tardará em aproveitar. Moreira e outros candidatos do PS às "europeias" apareceram na manifestação do 1º de Maio da CGTP/PC. Os ex-camaradas de Vital não lhe perdoaram a "traição", ocorrida há vinte anos, quando Vital finalmente percebeu o embuste dos "amanhãs que cantam". Este abanão dá jeito para umas tiradas sobre a democracia e para as tradicionais manifestações de solidariedade inter-partidária, anti-fascistas e anti-social-fascistas. Na realidade, estes comunistas não aprenderam nem esqueceram nada. Sobretudo não se esqueceram de Vital. E Vital anda nesta campanha por engano, como um zombie.
Não chegou a levar um pontapé mas o incidente - sempre lamentável - de certeza que lhe proporcionou um para cima.
Há males que vêm por bem.

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Os incidentes ocorridos durante a manifestação do 1º de Maio com Vital Moreira e uma delegação do PS são incompatíveis com a vivência democrática e devem ser condenados sem equívocos nem ambiguidades. Exigem também de todos os responsáveis políticos uma pedagogia democrática e de tolerância.
Queria aqui exprimir a minha solidariedade com Vital Moreira. E deixar um alerta: uma coisa é a condenação dos insultos e actos de violência anti-democrática; outra seria misturar estes lamentáveis incidentes com as legítimas manifestações e lutas dos trabalhadores. Pela minha parte, entendo que não se deve responder a estes condenáveis actos de sectarismo com outras formas de sectarismo e com generalizações abusivas. A democracia defende-se com mais e melhor democracia. Sempre foi essa a cultura do PS.

Manuel Alegre
[04.05.2009]

segunda-feira, 04 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Porra

O Arrebenta escreveu uma obra de arte com que qualquer boa publicação gostaria de contar.

Parabéns e continue.

terça-feira, 05 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

O Arrebenta é mesmo fabuloso.

Quanto ao Vitinho, eu que até sou de direita anti-PSD só pergunto: do que é que o menino estava à espera?

E concluo que ele foi lá para isso mesmo, só que tinha tudo preparadinho para dar de frosques.

Se fosse lá eu não me acontecia nada, e até sou anti-comuna. Mas logo o Vitinho é que foi lá?

O tipo matém os olhos juntinhos e os óculitos de intelectual, andou a doutriná-los com a Zita, sabe mais daquilo que qualquer do nós e foi lá fazer o quê? Cumprimentar!?

Não, o rapazito foi lá provocar, isso sim. E não ingenuamente, porque sabia melhor que ninguém qual seria a reacção.

O homem não é parvo, até é inteligente, e todos fazemos a justiça de o reconhecer. E então agora quer o quê?

Não teve foi tomates para esperar popr um par de orelhadas bem dadas, porque isso já era pedir de mais a um candidato convertido ao PS. Mas lá que as merecia, merecia!

E continua a merecer.

Mas da próxima, em vez de o vaiarem, mandem-no levar nas nalgas, a ver se ele vai.

terça-feira, 05 maio, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO TRABALHO

1. INDUMENTÁRIA

Informamos que o funcionário deverá trabalhar vestido de acordo com o seu Salário.

Se o virmos calçado com uns ténis Adidas de 100 EUR ou com uma bolsa Gucci de 150 EUR, presumiremos que está muito bem de finanças e, portanto, não precisa de aumento.

Se ele se vestir de forma pobre, será um sinal de que precisa aprender a controlar melhor o seu dinheiro para que possa comprar roupas melhores e portanto, não precisa de aumento. E se ele se vestir no meio-termo, estará perfeito e, portanto, não precisa de aumento.

2.AUSÊNCIA DEVIDO A DOENÇA:

Não vamos mais aceitar uma declaração do médico como prova de doença.

Se o funcionário tem condições para ir até ao consultório médico também tem para vir trabalhar.

3. CIRURGIA:

As cirurgias são proibidas.

Enquanto o funcionário trabalhar nesta empresa, precisará de todos os seus órgãos, portanto, não deve pensar em tirar nada.

Nós contratámo-lo inteiro. Remover algo constitui quebra de contrato.

4. AUSÊNCIAS DEVIDO A MOTIVOS PESSOAIS:

Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais, em cada ano.
Chamam-se Sábados e Domingos.

5. FÉRIAS:

Todos os funcionários têm direito a gozar ainda mais 12 dias de férias nos seguintes dias de cada ano:

1 de Janeiro,

Dia de Páscoa,

25 de Abril,

1 de Maio,

10 de Junho,

15 de Agosto,

5 de Outubro,

1 de Novembro,

1 de Dezembro,

8 de Dezembro,

25 de Dezembro.

6. AUSÊNCIA DEVIDO AO FALECIMENTO DE ENTE QUERIDO:

Esta não é uma justificação para perder um dia de trabalho.

Não há nada que se possa fazer pelos amigos, parentes ou colegas de trabalho falecidos. Todo o esforço deverá ser empenhado para que os não-funcionários cuidem dos detalhes.

Nos casos raros, onde o envolvimento do funcionário é necessário, o enterro deverá ser marcado para o final da tarde. Teremos prazer em permitir que o funcionário trabalhe durante o horário do almoço e, daí sair uma hora mais cedo, desde que o seu trabalho esteja em dia.

7. AUSÊNCIA DEVIDO À SUA PRÓPRIA MORTE:

Isto será aceite como desculpa.

Entretanto, exigimos pelo menos 15 dias de aviso prévio, visto que cabe ao funcionário treinar o seu substituto.

8. O USO DO WC:

Os funcionários estão a passar tempo demais na casa de banho.

No futuro, seguiremos o sistema de ordem alfabética. Por exemplo, todos os funcionários cujos nomes começam com a letra 'A' irão entre as 9:00 e 9:20, aqueles com a letra 'B' entre 9:20 e 9:40, etc. Se não puder ir na hora designada, será preciso esperar a sua vez, no dia seguinte.

Em caso de emergência, os funcionários poderão trocar o seu horário com um colega. Ambos os chefes dos funcionários deverão aprovar essa troca, por escrito.

Adicionalmente, agora há um limite estritamente máximo de 3 minutos na sanita. Acabando esses 3 minutos, um alarme tocará, o rolo de pape higiénico será recolhido, a porta da sanita abrir-se-á e uma foto será tirada. Se for repetente, a foto será afixada no quadro de avisos e Intranet do Serviço com o título infractor Crónico.

9. A HORA DO ALMOÇO:

Os magros têm 30 minutos para o almoço, porque precisam comer mais para parecerem saudáveis.

As pessoas de tamanho normal têm 15 minutos para comer uma refeição balanceada que sustente o seu corpo mediano.

Os gordos têm 5 minutos, porque é tudo que precisam para tomar uma salada e um moderador de apetite.

Muito obrigado pela sua fidelidade à nossa empresa.

Estamos aqui para proporcionar uma experiência laboral positiva. Portanto, todas as dúvidas, comentários, preocupações, reclamações, frustrações, irritações, desagravos, insinuações, alegações, acusações, observações, consternações e quaisquer outras... "ões" deverão ser dirigidas para outro lugar.

Tenham uma boa semana.

Eng.º José SOOCRATESSSSSSS

(Primeiro Ministro)

terça-feira, 05 maio, 2009  

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