sábado, 7 de fevereiro de 2009

APELO A TODOS OS HABITANTES DO CONCELHO DE PORTALEGRE


Caros concidadãos
Venho por este meio apresentar-vos a seguinte proposta:

Considerando que o governo da nossa república das bananas liderado pelo presidente do conselho, José Sócrates, "engenheiro ao domingo", aprovou na passada quinta-feira 5 de Fevereiro do ano da graça de 2009, a obrigatoriedade de todos os veículos motorizados terem a partir de Julho de 2009 um chip na matrícula.



Proponho um peditório aos habitantes deste concelho de um cêntimo por cada um, para fazer face à instalação de um chip por cada político desta cidade.

Os dois primeiros a serem "chispados" serão os dois deputados Júlio Miranda Calha e Idalina Trindade, segue-se depois o Governador civil e gabinete de colaboradores, depois os restantes, até aos membros e filiados nos partidos.

Proponho ainda a colocação no Plátano do Rossio, de um ecrã gigante a fim de acompanhar todos os seus passos públicos e privados.

Com a instalação do presente chip nestes elementos relevantes para o desenvolvimento do nosso concelho e distrito, todos nós poderemos acompanhar em directo o seu "imenso trabalho" e o seu "imenso descanso" em prol da região.

Desde já eu coloco 20,00 €uros à disposição desta campanha para chipar os deputados, "grandes braços de trabalho".

Os donativos podem ser colocados na caixa de esmolas colocada no local onde iremos instalar o ecrã para acompanhar tão ilustres personagens no seu dia a dia.

Viva a Liberdade dos Portalegrenses.

Francisco José Morinho Lopes

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10 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Apoiado.

"Big Brother is watching you"
George Orwell

Assim podemos também observar tão ilustres personagens.

sábado, 07 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Antes que o chamem para aqui, há sempre o argumento do telemóvel. Contrariamente ao chip das matrículas, só o usa quem quer e quando quer.

Lamento que este governo decida assim levianamente aspectos sensíveis da vida dos portugueses. Casamentos gay têm direito a programa eleitoral. A privacidade de cada um não.

Prioridades.

Obviamente que isto dos chips é fantástico. Primeiro aplica-se a uma ou outra SCUT. Depois, faltando uns cobres para mais umas grandes obras públicas, alguém se lembrará "olha a VCI ainda não paga portagens; o IC19 também não". Topam? ;-) É uma autêntica árvore das patacas.

E depois as justificações no comunicado do Conselho de Ministros! Give me a break! Os carros que pararão nas portagens deixam de emitir CO2? Se alguém ainda se lembra, não tida sido dito que isto seria um sistema opcional para as actuais concessionárias?

Tanta demagogia.

sábado, 07 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Isto é um governo vigarista com a mania de que é esperto.
Sempregostaria de saber de quem é a empresa que vai vender os chgips. Na volta é de um tio ou de um primo do cujo.
Cá por mim farei os possíveis para que o chip das minhas viaturas esteja sempre avariado.
Não tenho nadinha a esconder mas não permito que me vigiem. é mania.
Agora concordo por inteiro aqui com o amigo e claro que contribuo com o necessário para passarmos a ver os palermas que nos representam - pensam eles e deixamos nós - ali especados num lcd na árvore do Rossio.
Tá bem lembrado sim senhor.

sábado, 07 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Rui Ventura então andas por aqui?
Também estás metido no felgueirasgate com os Saiões?

domingo, 08 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Acrescento ainda as(os) funcionárias (os) com cargos de chefia na CMP

domingo, 08 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Mas quem escreveu isto é do PSD por isso é que não falou na CMP

domingo, 08 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

1. O argumento "roubam-me o carro, o chip serve para localizar" é ingénuo. Basta "queimar" o chip e não circular por estradas com portagens. Dizem que um ladrão de carros consegue abrir uma porta em segundos. Seria um pouco distraído esquecer-se de desligar a "sirene" da "sua" viatura.

2. Os chips RFID não são seguros. É questionável se algo inseguro contribui para um aumento de segurança. Além disso, o argumento desaparece se o chip desaparecer.

3. Existe uma grande diferença entre os dados estarem impressos num papel colado no vidro e estarem num chip RFID+base de dados: os dados em papel não são passíveis se serem processados massivamente. Por alguma razão, a CNPD foi criada após o uso generalizado da informática e não antes.

4. Não importa que dados estarão no chip pois associado a cada um deles haverá seguramente um identificador único. Conseguindo-se ler (ilegalmente ou não) esse identificador e sabendo a que carro pertence passa-se a ter um gravador automático das passagens desse veículo num dado local. Basta que lá esteja um equipamento de leitura (legal ou não).

5. As escutas telefónicas passaram a ser enquadradas na lei. E as vigilâncias com recurso a esta tecnologia?

6. O estado tem dado provas sucessivas de que é incapaz de manter a confidencialidade das coisas que sabe sobre os cidadãos. Sem ir mais longe, basta ver o caso Freeport. É por isso válido concluir-se que quanto mais o estado souber sobre os cidadãos, maior será a devassa da sua vida privada.

7. O projecto tem um custo elevadíssimo. Apenas a intenção de se usar o sistema em larga escala permite justificar a sua implementação. Não se vai estar a gastar todo este dinheiro para cobrar portagens em uma ou duas SCUT. Preparem-se por isso para novos impostos.

8. Finalmente, quanto ao argumento relacionado com a verificação automática do seguro e inspecção "em dia":
a) se se pretender fazer o controlo ao passar por pontos de leitura, como portagens, ou só alguns veículos serão verificados (os que passarem nas SCUT onde se diz que isto estará em funcionamento) ou passarão a existir pontos de leitura espalhados por todo o país. Neste último caso, ver os anteriores argumentos 4 e 7;

b) por outro lado, precisando estar o agente da autoridade ao lado do veículo, não constitui um ganho significativo poder validar os dados do veículo por meios electrónicos em vez de o fazer por inspecção visual.


Na minha opinião, o chip nas matriculas servirá para introduzir portagens de forma generalizada em locais onde actualmente elas não existem (cobrança automática de estacionamento na via pública; entrada em cidades ou em zonas específicas das cidades; SCUTs, ICs e vias rápidas actualmente sem portagens; etc.). Esta realidade pouco interessante em termos eleitorais está a ser vendida pelo recurso a uma campanha de medo, sugerido que é para segurança das pessoas.

Por não se ter acesso imediato à necessária tecnologia, os problemas de segurança e privacidade não surgirão pelo ladrão de gazua mas poderão vir do próprio estado e de grupos criminosos organizados. Por outro lado, o cidadão não fica mais protegido pois até um teenager será capaz de invalidar o chip. Assim sendo, esta medida não traz benefício algum para o cidadão. Pelo contrário, será mais uma fonte de despesa pública, paga por quem já se sabe e com impacto real na sua vida privada.

Supostamente existindo o estado para servir o interesse dos cidadãos, não deve este legislar contra eles. Mas é isso que está a ser feito com os chips nas matrículas.

domingo, 08 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Digo mais colocar os mesmos na ponta dos c... dos animais...

segunda-feira, 09 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Para isso ..

terça-feira, 10 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

O mesmo Governo que foi sistematicamente garantindo a confidencialidade e protecção dos dados pessoais enquanto foi aprovando legislação para permitir a videovigilância nos táxis, uma base de dados com o registo de todas as comunicações eletrónicas durante um ano, os chips nos carros ou uma base de dados com os perfis de ADN, retém nos serviços informáticos da Presidência do Conselho de Ministros - como material “não classificado” - as fotografias e identidade dos principais dirigentes e operacionais da “secreta militar” (e isto quando a PCM nem tinha legalmente a competência para receber e partilhar essa documentação).

domingo, 15 fevereiro, 2009  

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