sábado, 31 de janeiro de 2009

"A CAMPANHA NEGRA" - MONEY VS FREEPORT E MUITO MAIS...

3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Foda-se, são estes os que se governam?

sábado, 31 janeiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Depoimento à Polícia Judiciária de Setúbal em 2004
Assessora confirma comissão

A assessora de Manuel Pedro garantiu à Polícia Judiciária que durante o processo de licenciamento do Freeport houve pagamento de avultadas comissões. A testemunha terá ouvido várias conversas em datas posteriores que confirmam essa tese e recorda mesmo uma delas, entre Manuel Pedro e João Cabral, o primeiro da empresa promotora, o segundo com ligações à empresa Freeport.

Manuel Pedro disse a João Cabral que 'tinham de se desenrascar' porque 'o Sócrates já tinha os 400 mil'. Falaram depois de 100 mil euros que a testemunha garante não saber a quem se destinavam. Mas que garante serem igualmente comissões para que o processo fosse aprovado.

Disse ainda a mesma assessora, no depoimento recolhido no final de 2004 pela Polícia Judiciária de Setúbal (diligência que foi presidida pela directora do departamento), que Manuel Pedro não estava preocupado com o que os ingleses podiam saber. Garantia mesmo que até que eles se apercebessem do destino das verbas já o dinheiro tinha sido distribuído pelos interessados e as provas destruídas.

Ainda segundo o CM apurou, a mesma testemunha refere ainda que a cumplicidade de Manuel Pedro com alguns autarcas era igualmente suspeita. E nomeia dois casos: o presidente da Câmara de Alcochete e o do Montijo. Relativamente ao primeiro (José Inocêncio), Manuel Pedro gabava-se mesmo de o ter ajudado nos períodos eleitorais. E na altura do licenciamento do Freeport não percebia o porquê de ele estar a levantar o problema dos 'esgotos', já que o projecto estava 'previamente' aprovado.

O CM apurou ainda que a testemunha trabalhou na Pedro&Smith entre 2004 e 2005, tendo começado por perceber que algo do processo não estava correcto ao verificar a informação contida nos computadores da empresa. Também o secretismo que rodeava as conversas entre os administradores da empresa promotora e João Cabral levava a assessora a suspeitar da lisura dos procedimentos.

DESTRUÍRAM COMPUTADORES

A ex-assessora da Pedro&Smith garante ter assistido a uma operação de destruição de provas. Disse a ex-funcionária da empresa promotora que presenciou a destruição de papéis e a retirada da documentação, logo após o empreendimento ter sido inaugurado.

Garante ainda que, além desses procedimentos, os sócios da Pedro&Smith fizeram backups nos computadores. O que na altura teria percebido era que Manuel Pedro pretendia ocultar a Charles Smith, sócio da empresa, a forma como teriam sido feitos alguns pagamentos.

Esta operação de ‘limpeza’ terá acontecido logo após a inauguração do maior outlet da Europa, situado em Alcochete. Meses depois, a funcionária foi afastada.

MP TENTA QUE HUGO VOLTE A SER INTERROGADO

O Ministério Público acredita que Hugo Monteiro recebeu dinheiro em numerário da empresa Pedro&Smith, no âmbito da legalização do Freepoort. O crime em investigação é tráfico de influências, sendo suspeitos Hugo e Júlio Monteiro, respectivamente primo e tio de José Sócrates.

No anexo 2 da carta rogatória estão descritos os elementos de investigação já recolhidospelaPolícia Judiciária e Ministério Público, entre eles alguns fluxos de verbas considerados suspeitos. OMP avançou também com um pedidodelevantamento do segredo bancário ao tio de José Sócrates, para tentar detectar transferências na data em investigação.

Asautoridades estão também a tentar perceber a viagem de Hugo para a China e o porquê do ‘timing’ escolhido. O jovem saiu de Portugal no passado dia 7 – curiosamente, no mesmo dia em que o pai assume ter sido contactado pela jornalista Felícia Cabrita, que o terá confrontado com as suspeitas que recaíam contra si e a sua família – mas já estaria há algumas semanas a tratar do visto.

Neste momento, e embora o Ministério Público o queira interrogar, tal afigura--se praticamente impossível.Oex-responsável pela Neurónio Criativo está em Pequim a fazer um curso de Marketing e, segundo o pai, que foi contactado pelo CM, só pretende regressar para o ano. 'Foi tentar refazer a vida. O curso demora um ano', garantiu Júlio Monteiro, que recusa as suspeitas que recaem sobre o filho. O empresário garante mesmo não ter pedido ou recebido qualquer suborno já que tem elevadas posses económicas.

PORMENORES

CINCO MILHÕES

A empresa que geria o Freeport terá transferido três vezes 50 mil libras para a Pedro&Smith para pagamento de comissões.Depois transferiram mais cinco milhões de libras para o mesmo efeito. Os dados constam da carta rogatória e foram apurados pelas autoridades portuguesas.

TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS

O crime em que eventualmente incorre Júlio e HugoMonteiro (tio e primo de José Sócrates) é o de tráfico de influências. As autoridades suspeitam que ambos terão 'usado' o laço familiar ao então ministro do Ambiente para conseguir o licenciamento do projecto.

FINANCIAMENTO

Uma das linhas seguidas pela investigação é a possibilidade de haver financiamento partidário. As autoridades ainda não conseguiram confirmar tal hipótese mas o depoimento da assessora também avança no mesmo sentido.

PROBLEMAS DE AUDIÇÃO

A ex-assessora tinha alguns problemas de audição. Por esse motivo, acredita que Manuel Pedro e João Cabral conversavam quando se encontrava próximo. 'Pensavam que eu não ouvia', garante.

DISSERAM

'Sou rico. Nunca aceitei qualquer comissão, nem o meu filho o fez. Telefonei ao meu sobrinho quando me falaram de que estavam a pedir uma comissão'

Júlio MonteiroTio de Sócrates, Tio de Sócrates

'A terceira avaliação de impacte ambiental foi aprovada a 17 de Março de 2002, dia das eleições nacionais que resultaram em que esse ministro [José Sócrates] perdesse o lugar'

Carta rogatória, Apurado pela polícia portuguesa

'A Freeport efectuou três ou quatro pagamentos em parcelas de 50 mil libras à Smith&Pedro. Charles Smith, no vídeo de 3 de Março de 2006, alega que se trata de pagamentos de subornos, com o intuito de satisfazer o ocorrido a 17 de Janeiro de 2002, a partir das quais efectuou uma série de pagamentos em numerário a um primo de José Sócrates'

Carta rogatória, Apurado pelas autoridades inglesas

'Neste mesmo dia, o ministro do Ambiente, José Sócrates, reuniu posteriormente com Sean Collidge, Gary Russell, Charles Smith e Manuel Pedro. (...) e foram pedidas comissões'


Eduardo Damaso/Tânia Laranjo
Correio da Manhã
31/01/2009

sábado, 31 janeiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Aos militantes do Partido Socialista

É altura de estarem atentos e terem espírito crítico.
Não se deixem embalar pelo canto da sereia "José Sócrates".
Os factos que nos últimos anos têm sido conhecidos sobre a prática pessoal e política de José Sócrates são demasiados graves para se assobiar para o lado.
O Partido Socialista não pode continuar a dirigido por quem aposta na mera propaganda de que o caso "Relatório da OCDE" é o último e um dos mais caricatos.
Por quem em boa verdade nada fez para resolver os graves problemas do País.
A Universidade onde José Sócrates "obteve a licenciatura" tinha uma prática que agora o Mº Pº vem sintetiza na acusação pública que foi noticiada e que se pode ver aqui:http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1124770
Os projectos de arquitectura assinados por José Sócrates, quando era funcionário de Câmara Municipal , não terão sido feitos por ele , mas por amigos que não podiam assinar por impedimento legal.
Mas Sócrates assinou.
Um político não pode contornar a lei.
O caso Freeport está a queimar o nome de Portugal, a prejudicar os emigrantes portugueses no Reino Unido.
José Sócrates tem conduzido Portugal para os braços de Espanha e para o descrédito internacional.
É inconcebível que José Sócrates se mantenha no Poder quando está a ser investigado por corrupção ou tráfico de influências no Reino Unido.
Em cada secção do Partido Socialista, em cada Federação do PS, é dever dos militantes olharem à sua volta e verificarem quem enriqueceu subitamente. Fiscalizem vós próprios. Exerçam vigilância democrática.
O Partido não pode ser usado para enriquecimentos , súbitos, porque são sempre ilegítimos.
Caros militantes do Partido Socialista, quem vos fala militou 20 anos no PS, de 1977 a 1997. Embora já antes em 1975 tenha tido papel na defesa da democracia, no Verão Quente de 1975 e em 25 de Novembro.
Em 1980 já escrevia em jornais de Évora a favor da Democracia.
Caros mlitantes do PS,estejam atentos à propaganda a que estão agora sujeitos, via e-mail do PS, para pensarem por vós próprios.
Portugal é mais importante que José Sócrates.
O PS é mais importante que José Sócrates. Os Portugueses são mais importantes que José Sócrates.
Portugal está na lama.http://diario.iol.pt/sociedade/quiosque-sol-imprensa-revista-de-imprensa-semanario/1038299-4071.html
Somos cidadãos europeus e não só portugueses. É nosso dever lutar pela liberdade e pela democracia, pelo futuro dos nossos filhos, a nossa comunidade.
Portugal não pode ser um país de onde os portugueses têm de fugir da miséria. Temos de alterar as coisas e responsabilizar quem está a destruir Portugal, quem usar os cargos que tem para enriquecer ilegitimamente, para "engordar" enquanto cada vez mais milhares de famílias passam fome, provações e sacrifícios de toda a ordem.
Combatam a propaganda e o oportunismo político.
Não acreditem que se trata de uma campanha contra o PS.
Esta é a versão "oficial" que José Sócrates quererá fazer passar.
Propaganda.

Caros, é tempo de começarmos a cantar a canção do Machado Soares: "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida" , vejam aqui:http://www.youtube.com/watch?v=Y68U2sEgS6c&feature=related´

Para bem de Portugal e do próprio PS, Sócrates deve ser afastado do próprio partido.

sábado, 31 janeiro, 2009  

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