sábado, 15 de novembro de 2008

O OVO

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

as galinhas continuam a produzir ovos em quantidade... porque não é só a dona lurdes que merece ovações

é que a polícia de "segurança" pública, contrariamente aquilo que - ao melhor estilo fascista - foi prometido, conta os manifestantes...

«A manifestação de professores realizada hoje em Lisboa terminou às 17h30. Os movimentos independentes dos professores dizem que estiveram no protesto 25 mil docentes. Já a PSP diz que não foram mais de sete mil os manifestantes.»
(http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/Manifestacao+de+professores+
termina+sem+incidentes.htm)

e uma pergunta: ao serviço de quem está a comunicação (?) social que noticia que a manifestação terminou sem incidentes???

sábado, 15 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Ontem PR falou. E não foi nem para condenar o gravíssimo atropelo à Constituição que ocorreu na Assembleia Regional madeirense, nem para condenar o não menos grave atropelo ao interesse público na chafurdice da nacionalização do banco que foi administrado pelos seus antigos ministros e secretários de Estado. Cavaco, à Cavaco, usou da palavra para dar um ralhete aos meninos que se portam mal nos recreios da escola pública, embora admitindo que não seja da sua competência mediar o conflito. É fácil apelar a um bom senso que não se tem. Falar sobre o que nos apetece, calar quando há que falar e falar quando há que calar. Ser Presidente é mais difícil e Cavaco prefere-se Cavaco.
“O” Cavaco fala.
Insiste em continuar a dizer-nos: "Presidente, precisa-se!"
E o Presidente cala-se.

sábado, 15 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Ovos ainda é pouco, temos de começar a usar paralelepípedos da ruas das nossas cidades, vilas e aldeias contra a corja dos políticos de merda que nos roubam.

sábado, 15 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

O primeiro-ministro, José Sócrates, reconheceu hoje, em Leça da Palmeira, Matosinhos, que tem andado a pensar "demais" em bancos e afirmou que "é altura de começar a pensar na economia real".

Sócrates realçou que foi a intervenção concertada dos Estados da União Europeia que permitiu que as taxas Euribor começassem a descer, beneficiando todos os que têm crédito à habitação. "Foi uma resposta de que a Europa pode ter orgulho. A crise financeira podia ter tido uma consequência muito pior do que a que estamos a viver", frisou.

Cómico. Também foi a omissão concertada dos Estados da UE que levou à subida da Euribor e conduziu à crise económica, não foi? Mas se ser forçado a emendar a mão porque já tudo está de rastos é uma proeza assinalável, começar a falar na economia em vez de falar em bancos quando já se conduziu a transferência para o BPN de uma quantia aproximada ao que custará a terceira ponte sobre o Tejo é uma proeza que só está ao alcance de um Sócrates que, para além de gostar de servir uma clientela certa, também gosta de estar sempre na moda. E Obama está na moda. Agora é só seguir a receita de imitar um discurso que começa a ser dominante e mostrar-se um grande pioneiro, sem ter a chatice de pensar muito. Com Sócrates, de liberal devotado a Keynesiano convicto vai uma distância de milímetros e sem qualquer contradição de permeio. Mas isto no que diz. No que faz, /por ser um homem de conviccções, em 2009 os bancos vão continuar a ser tributados em sede de IRC a uma taxa sensivelmente igual a metade da que é aplicada à restante economia.

sábado, 15 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

A minha especialidade é o Humor Negro, não a Educação, e só volto à Educação, porque ela hoje se tornou num inesgotável filão de Humor Negro.
Em qualquer país com tradição democrática e Opinião Pública forte, Lurdes Rodrigues já estaria demitida há muito, com uma plástica à Bibi, e a viver nos antípodas da Lusitânia, para sua segurança própria. Acontece que nada disso acontece. Diariamente, o país é um terreiro de desacatos, e o tom é de tal ordem que já desceu ao nível mais baixo das nossas instituições, ao ponto de um tal de Sr. Aníbal, a quem muitos, por incultura, subserviência e falta de memória, ainda se referem como o "Presidente da República", ter decidido soltar alguns perdigotos sobre o tema.
Sou contra Aníbal, porque o considero o protozoário que deu origem a todo este estado de coisas: para quem tem memória curta, foi ele que transformou o País, a Economia, a Cultura e a Educação numa paródia, com a Formação Profissonal virada numa série de esquemas mafiosos, que, na sua fase homérica, se limitavam a desviar Fundos da C.E.E., directamente para coisas suspeitas, tipo "Acções de Formação" do U.G.T., e, depois, na fase sofisticada, se dedicaram a fazer a mesma coisa, com outros nomes, em Associações de Camorra, tipo Roleta-BPN.
Como dizia o Evaristo, BPNs há muitos, seu palerma, e os que não foram ministros do Sinistro Presidente -- bom nome para um futuro blogue... -- como Oliveira e Costa, Rui Machete, Miguel Cadilhe, e o Lúgubre dos Lúgubres, Dias Loureiro, lá andaram perto.
É melhor não nos dedicarmos a essa filogenia, para não morrermos de medo e insónias.
Hoje, o Sr. Aníbal veio apelar à calma, mas a calma que ele pretende não é a calma da Cidadania, nem dos Países Civilizados: é a calma de um cobarde, borrado de medo, com as mãos sempre transpiradas, que ensaia mil vezes, diante do espelho, as medíocres palavras que profere, e que cada vez mais tem pavor de que as tais centenas de milhares de pessoas, e bateladas de tomates e ovos, em vez de se concentrarem no Terreiro do Paço, em São Bento, ou na Rotunda do Marquês, se lhe reúnam, bem debaixo das janelas do Palácio da Bandeira de Croché, e lhe repitam aquilo que, em toda a sua vida, mais o apavorou: o Garrafão da Ponte, versão Belém, mas, desta feita, em FORTE.
Sei do que falo: esse senhor, neste instante, é o único que pode fazer aquilo que, vilmente, Jorge Sampaio fez, quando lhe agradou correr com Santana, para lá colocar Sócrates, o amigo dos pedófilos de Portugal, e não o faz, porque sonha com ser o Cabeça de Abóbora de um hipotético segundo mandato.
Tivesse Santana feito um décimo do que este Sócrates fez, e teria sido liquidado, sem remissão, mas a verdade é que, em quatro anos, a máquina tóxica foi tão eficaz que nós ficámos de tal modo entorpecidos que não conseguimos perceber que o País está infinitamente mais às escâncaras, os escândalos multiplicados por elevadas potências, e o funcionamento das instituições de tal modo paralisado que a evidência seria a necessidade de convocação de Eleições Antecipadas, mas isso é outro assunto, que não me traz hoje aqui, e nem me aquece nem arrefece.
Segundo ponto: venho declarar "cosa rara", que sou CONTRA A AVALIAÇÃO.
É curioso que, num país de baixíssimas habilitações académias, se sinta a necessidade de "avaliar" as suas camadas mais habilitadas. A avaliação dessas pessoas foi todo o seu percurso: ou foram boas e os seus alunos as respeitaram e vangloriaram, por todos os lugares da Terra, ou eram más, e o sistema deveria ter tido uma auto-regulação, ao longo de décadas, capaz de de elas se proteger, e de de elas se livrar, quando necessário.
Aparentemente, quando o queria fazer, vinha a cunha política, ou quejanda, e relembro a célebre Luísa Campos, ninfomaníaca, cleptómana, mentirosa, pedófila, que desviava os alunos menores para a prostituição, que lhes pagava para sexo, mas que, por protecção do duvidoso Almeida Santos, ainda hoje continua (!) a dar aulas. Chegou a passar na TVI, como um dos exemplos, no tempo da discussão aborto, de uma "docente" que já tinha tido de abortar... Bom exemplo, era sempre de cabo-verdianos, com 5 vezes a altura dela. Nesta altura, já deve ser "Titular", e estar a avaliar as colegas de Português/Francês, por índices e objectivos, em numa escola que acaba em... "flores." Daria uma excelente assessora para os sonhos da Equipa Educativa, isto, partindo do princípio de que se não conhecem já e até são íntimos... A gaveta política e a sordidez são sempre idênticas.
Já dei voltas à cabeça, e nunca percebi o que motivaria esta aversão, ministerial, do Professor, excepto processos mal assumidos de recalcamentos psicanalíticos, ou pós-traumatismos de situações mal resolvidas, de gente com consciência pesada, ou pesadíssima.
A avaliação, a existir, far-se-ia por cima: pedir-se-ia, por exemplo, ao tal docente que deu ao Primeiro-Ministro de Portugal uma Cadeira Técnica de Inglês, que avaliasse publicamente o seu discente na mesma área: prova pública, com júri transmitido, em directo, e direito de votação, pela Opinião Pública. Se o cavalheiro se revelasse incompetente, receberia "insuficiente", e teria direito a recorrer, se bem que, ao voltar a falhar, dois "insuficientes" imediatamente lhe garantissem um bom par de patins para fora do Governo, que é como quem diz, da Função Pública.
Lurdes Rodrigues, por exemplo, deveria avaliar o seu formando, pedindo-lhe que apresentasse objectivos e parâmetros de aferição, no tal MBA (?) que lhe deu no ISCTE, e que lhe valeu, por nepotismo retribuído, a Pasta da Educação, na qual, como é sabido, ela se revelou extraordinariamente incompetente, de onde um objectivo único para uma avaliação "simplificada" de Lurdes Rodrigues: conseguir impedir o abandono escolar dos docentes com maior experiência profissional. Foram, este ano, diz-se, 35%, número suficiente para que Lurdes Rodrigues recebesse um "Insuficiente", o qual, acrescido de todos os "insuficientes" que já acumulou para trás, lhe valeriam imediata rescisão do contrato político que mantém, como medíocre Funcionária Pública. É evidente que, se se recusasse ao processo, deveria ser imediatamente "trucidada", como já disse o seu colega, par e elegante, no Governo, ou que "morresse", como ficou celebrizado noutro dos poemas políticos dos perdigotos de Aníbal Cavaco Silva.
A parte séria da história é emocional: todos nós guardamos, como memória das mais preciosas, os professores dilectos que nos marcaram para sempre. Ao lançar uma suspeita sobre toda uma classe, ou a exigir "avaliá-la", essa mulher nem sabe que não está a falar da Classe, está a falar de si mesma, e de todos os traumas que acumulou, numa instituição que, respeitável, é célebre pelos baldes de água fria e humilhações que infligiu aos seus formandos.
Srª. Dª. Lurdes, não temos culpa de que o seu pai -- desconhecido -- a tenha deixado entregue à Casa Pia, e que lá tenha recebido tratamentos gelados e draconianos. A Escola serve para ensinar amor e não prepotência, e se se quer vingar de mazelas do seu passado, faça-o frontalmente, e desenterre das tumbas quem para si tenha sido carrasco, não utilize como efígie de punições retroactivas quem nunca a viu mais gorda, ou, se a tivesse visto, lhe tivesse, eventualmente, conseguido comunicar um pouco de Humanidade, já que é essa a primeira tarefa do Professor. E, já que gosta tanto de faltas e de recuperações, ponha essa sua figura anedótica, chamada Valter Lemos, o "Serafim Saudade", que parece uma rábula do Hermann, a fazer provas de recuperação, por cada três faltas injustificadas que deu em Penamacor: consta que não sobrariam dias suficientes, até ao Juízo Final, para que tal tarefa cumprisse.
A realidade é que as pessoas que ainda têm percursos transparentes, nessa teia de coisas estranhas que é a Máquina do Ensino, têm hoje, por si, um asco e um desprezo tais que se interrogam e fazem apostas sobre qual poderá ser a sua esperança de vida, mal seja corrida da Pasta que ocupa, porque cada cidadão decente, sempre que se cruze com a mulher VULGAR que você é, e então se sentirá, se verá, até ao final dos tempos, obrigado a insultá-la, molestá-la e a fazer-lhe reviver todos os crimes de que foi cúmplice, no seu doentio passar pela Pasta da Educação.
Já vou longo: consigo, Dona Lurdes, e com o seu penduricalho, José Sócrates, de Vilar de Maçada, "Engenheiro" à pressão, todos atingimos o cúmulo da degradação do Poder Político. Que pedagogia poderá essa classe transmitir às gerações futuras com os dois maus exemplos que representais?...: um homem que forja cadeiras, pela calada da noite, e deixa encerrar uma Universidade, tão-só para que fique incompleta uma investigação aprofundada sobre o seu duvidoso percurso académico, e uma ex-professora primária, que se envergonha de escrever isso no seu currículo?... Que culpa têm, Dª. Lurdes, as martirizadas Professoras do Básico, que a senhora sinta como nódoa, no seu percurso, esse momento da sua vida?... Tenho de lhe dizer que trocava todas as suas medíocres publicações e as repugnantes relações que mantém com os seus colegas universitários com poder voltar a ser criança e voltar a ter duas ou três professoras que me deram os primeiros anos da minha educação... Lembro Madame Julie, e a Professora Vicência, por exemplo. Onde andarão agora?...
Juro-lhe que haveria de ressuscitar todos os mortos da Terra, para poder reviver esses momentos. A isso chamo eu AVALIAÇÃO, o muitos anos depois podermos voltar a ressuscitar os grandes momentos de AMOR vividos num tempo ingénuo e definitivo. Essas pessoas nunca precisaram de preencher quaisquer papéis: estou eu hoje, muito tempo passado, a fazê-lo por elas, evocando a grandiosidade da sua memória, e a perpetuá-las, em linhas lapidares.
De si, Lurdes, e das aberrações que a rodeiam, já escrevi muito, demais, mesmo, e cada linha minha, e o assentimento que provocam em cada um dos meus leitores, são a sua derradeira avaliação: você não é insuficiente, nem má, nem péssima, você é hoje a sombra de uma triste PÁRIA de toda a trama emocional do Sistema Educativo.

sábado, 15 novembro, 2008  

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