sexta-feira, 7 de novembro de 2008

JUSTIÇA ... DA FÁTIMA


Mais um prova que este país nunca viveu um 25 de Abril!

Portugal não é democrático, vive uma pseudo democracia, as leis são feitas à medida de cada um.

Atrevo-me a dizer que no processo Casa Pia, unicamente o Bibi será preso e os outros serão coisas levezinhas...

Agora em relação ao caso de hoje: Fátima Felgueiras foi condenada a uma pena suspensa de 3 anos e perda de mandato?!
Provou-se tudo... e é unicamente isto?
Onde é que estamos?
Como é possível que os advogados dessa senhora fossem pagos pela Câmara Municipal Felgueiras?!

Não entendo este país...
Não consigo compreender...
A verdade é que o Partido Socialista branqueou todas estas situações, já que ela fazia parte desse partido!

Viva à justiça portuguesa!


São nestes momentos que tenho vergonha de ser português, recordo-me que na República da Irlanda (quando lá estive) o primeiro-ministro irlandês, Bertie Ahern demitiu-se por terem indiciado que estaria envolvido em corrupção.
SÓ POR TEREM INDICIADO, não foi acusado!


BaBy BoY

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22 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Estes autarcas são uns vigaristas do pior...
Neste distrito o nosso há mais disto, basta ver o que se passa em duas das câmaras do Partido Socialista, Elvas e Ponte de Sôr. Onde os respectivos ditadores de merda de meia tigela fazem o mesmo que a Fátima Felgueiras.
São corruptos, vigaristas e ladrões.

sexta-feira, 07 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Estes autarcas são uns vigaristas do pior...
Neste distrito o nosso há mais disto, basta ver o que se passa em duas das câmaras do Partido Social Democrata, Fronteira e Portalegre. Onde os respectivos ditadores de merda de meia tigela fazem o mesmo que a Fátima Felgueiras.
São corruptos, vigaristas e ladrões.
RITA

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Com este plágio, até pareço o "comendador de pechisbeque Ribeirinho Leal"..., prova-se que a merda é a mesma, as moscas é que são outras…
RITA

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Bravo RITA
A Senhora acertou na mouche!

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

É público que o sr. Mata Cáceres, presidente da Câmara Municipal de Portalegre vive na Praceta do Bombeiro. Em frente à simpática vivenda que habita, é um facto visual a presença do automóvel oficial da CMP, como é outro facto que o sr. Cáceres o conduz, dispensando o motorista oficial.
Muitos portalegrenses e não só, cruzam-se vulgarmente com o dito carro e o dito sr. Cáceres no trajecto Portalegre – Nisa, e vice-versa.
Palavras para quê, o sr. Cáceres é um artista português… Fátima Felgueiras também utilizava o carro do Município em proveito próprio, e vejam lá!!! Agora é SANTA!!!
MCFerraz

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Pobre Ribeirinho Leal
Com sua comenda de pechisbeque
Foi aldrabado pelo Duarte, o tal...
Que é plebeu, mas queria ser queque

Na internet a verdade está
www.reifazdeconta.com
A divulgação luz fará
Aos que pensaram Duarte ser dom

E agora em jeito de recado final
Para a tal Luísa de língua afiada
Se fosses formosa, etc. e tal
Com certa cachaporra estavas lixada...

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

« Anónimo disse...
Sr. Ferraz, acho visitar um pouco prematuro.
Mas sugiro o seguinte, segunda-feira próxima vou a Campolide com minha Tia a uma consulta. Conhece aquele café-pastelaria mesmo ao pé do grande stand-exposição da Mercedes, na Rua Marquês Ávila e Bolama (é antes do metro)?
Estarei lá por volta das 17 h. Basta identificar-se ao empregado sr. Jorge e ele dirá onde estou sentada.
Até lá.

RITA PEREIRA

Quinta-feira, 23 Outubro, 2008»

_
Ó Rita, então o Ferraz levava a bengala?

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Fátima Felgueiras é, também, um produto das televisões. Não nos esqueçamos das entrevistas, em directo, do Brasil quando a senhora era uma fugitiva à "justiça". Não nos esqueçamos do vexame e da violência a que foi sujeito Francisco Assis, então líder do PS do Porto, quando foi a Felgueiras. Não nos esqueçamos da cobertura dada hoje à decisão de primeira instância e a soberba populista da senhora, uma vez mais, em discurso directo. Ela não tem pingo de vergonha. Mas deveria ter? Fátima Felgueiras resulta directamente do que se construiu em torno do "poder autárquico". Representa, em parte, o regime. Não é exactamente atípica nem caiu do céu. Ela é o que nós somos. Nós somos o que ela é.

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Fátima Felgueiras foi condenada a 3 anos de pena de prisão suspensa. Se não tivesse fugido para o Brasil teria passado meses em prisão preventiva. Fez bem em fugir. O tribunal acaba de lhe dar razão. Na prática, a prisão preventiva teria sido uma penalização excessiva para os crimes que acabaram por ser provados. Se não tivesse fugido, o tribunal, para disfarçar o erro da prisão preventiva, teria que a condenar aos meses de prisão efectiva já cumpridos.

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Fugir valeu a pena.
Chatísse são os 177€ que tem que devolver.

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Um Juíz e um Parlamento salvadores da Fátinha e de outros vigaristas do poder local.
A reforma penal que entrou em vigor em 15 de Setembro de 2007 salvou Fátima Felgueiras de ir para a cadeia, cumprir a pena de três anos e três meses de prisão a que foi condenada em cúmulo jurídico pelos crimes de peculato, peculato de uso e abuso de poder. Até ao ano passado só podia ser suspensa a execução de penas de prisão inferiores a três anos, mas o diploma aprovado pela Assembleia da República elevou até cinco anos o limite das sanções que podem ser suspensas.

Apesar de o juiz-presidente ter considerado que ficou provada "boa parte dos factos", que houve "entregas de dinheiro" para a conta paralela do PS e que os pagamentos efectuados pela Câmara Municipal de Felgueiras (CMF) à empresa Resin tiveram na base concursos e contratos simulados, o colectivo de juízes entendeu que a acusação não conseguiu demonstrar "que a câmara não deveria ter pago aquelas quantias", pelo que não ficou provado que daquelas situações tivesse resultado um efectivo prejuízo para o município

O acórdão reconhece, no entanto, que, em Abril de 1995, foi urdido um plano "que permitia à CMF proceder a pagamentos à Resin e os 'retornos' que permitiam, designadamente, financiar as actividades do PS de Felgueiras". Este esquema ficou patente numa das empreitadas celebradas a propósito da lixeira de Sendim, formalmente celebrada entre a CMF e a Norlabor. Este contrato esteve na origem de dois dois retornos em numerário, usado, parcialmente, para "a aquisição do Audi A4 [por Fátima Felgueiras] e também para financiar" a campanha eleitoral "do PS local relativa às eleições autárquicas de 1997". Relativamente a duas entregas de verbas em numerário pela Resin, o acórdão classifica-as como dois retornos no âmbito do contrato formalmente celebrado entre a CMF e a empresa Norlabor..

A todos os proveitos ilícitos, com equivalente em prejuízos para o erário público, há a somar a fortuna que custaram as investigações deste caso.

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

1 milhão de euros por três anos e três meses de prisão com pena suspensa e perda de mandato.
A pena simbólica que foi aplicada a Fátima Felgueiras nem dispensou a sessão de gozo respectiva diante das câmaras e microfones a que o país pôde assistir após a leitura da sentença.
O Ministério Público ainda está a ponderar se recorre ou não?

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Câmara já gastou mais de meio milhão para pagar a advogados

08.11.2008, José Augusto Moreira

Defesa de Fátima Felgueiras, Júlio Faria e outros ex-
-vereadores tem sido custeada pelos cofres camarários. Matéria está a ser analisada pelo MP

Os cofres da Câmara de Felgueiras já desembolsaram mais de meio milhão de euros para pagar aos advogados que têm defendido Fátima Felgueiras e outros arguidos que detiveram ou detêm ainda cargos políticos na autarquia. Coligindo os dados fornecidos pelos serviços camarários em resposta aos requerimentos de vários advogados, o PSD de Felgueiras concluía em Novembro do ano passado que, nessa altura, a autarquia tinha já pago mais de 400 mil euros, tendo solicitado uma reunião da assembleia municipal para analisar o assunto.
Nessa altura, foi também remetido ao procurador-geral da República um dossier contendo vários documentos relativos ao tema, iniciativa que terá estado na origem de uma investigação que está actualmente a ser desenvolvida pelo departamento de Braga da Polícia Judiciária. Ao que apurou o PÚBLICO, também no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga corre actualmente um outro processo, neste caso destinado a analisar a legalidade dos pagamentos feitos aos advogados de Fátima Felgueiras relativos a processo que correm nos tribunais administrativos.
600 mil euros
Tendo em conta que informações posteriores prestadas pelos serviços camarários davam conta de pagamentos acima dos 430 mil euros, é seguro concluir que os montantes desembolsados pela autarquia ultrapassem já os 600 mil euros. Não só porque haverá que contabilizar os pagamentos efectuados nos últimos meses, mas também porque foi recentemente deferido o pagamento de mais 50 mil euros, solicitado por Aurélio Carvalho, um ex-vereador do PSD que é acusado no âmbito do processo dos financiamentos ao futebol (ver texto abaixo). Também na informação prestada em Junho de 2007, a autarquia assumia que os pagamentos para "provisões, honorários e despesas" com a defesa de Júlio Faria correspondiam a uma "factura de 10 mil euros por mês para não sobrecarregar os cofres da autarquia", sendo certo que desde então decorreram já 16 meses.
Os primeiros requerimentos para o pagamento das despesas com advogados foram apresentados por Fátima Felgueiras na altura em que se refugiou no Brasil, tendo o então presidente em exercício, António Pereira, solicitado pareceres sobre a legalidade dos pagamentos. É com base nas opiniões de Marques de Carvalho, da Universidade de Coimbra, e também dos advogados Artur Marques e José de Barros, que defendem Fátima Felgueiras e Barbieri Cardoso, respectivamente, que a autarquia tem aprovado os pedidos de pagamento.
Os únicos indeferimentos conhecidos dizem respeito aos pedidos de Horácio Costa, o ex-vereador que denunciou grande parte dos factos e colaborou com a investigação. Para contestar os despachos que lhe negavam os pagamentos, avançou com uma acção no Tribunal Administrativo do Porto, processo que estava pronto para decisão em Novembro de 2003, mas do qual até hoje não conhece o desfecho. Os únicos pagamentos feitos a Horácio Costa aconteceram na sequência do regresso de Fátima Felgueiras do Brasil, numa altura em que foi aliciado para amenizar as denúncias e colaborar com a defesa da autarca. Já durante o julgamento, o seu advogado acabou por renunciar ao mandato, alegando falta de pagamento de honorários.

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Financiamentos ilegais ao futebol atingiram 3,5 milhões

08.11.2008, José Augusto Moreira

Depois de ter suportado durante mais de ano e meio as sessões de julgamento do caso "saco azul", Fátima Felgueiras volta ainda este mês a tribunal, acusada pela prática de oito crimes relacionados com as transferências de avultadas verbas da autarquia para o Futebol Clube de Felgueiras. Também neste caso a autarca terá a seu lado Júlio Faria, que a antecedeu na presidência da autarquia, a quem a acusação imputa a prática de cinco crimes. Há ainda mais oito pessoas acusadas, tratando-
-se de ex-vereadores da autarquia que votaram as decisões de financiamento consideradas ilícitas ou de ex-dirigentes do clube que receberam esses mesmos apoios.
Em causa estão os financiamentos e contratos firmados entre 1995 e 2002, período em que a acusação calcula que o clube terá beneficiado ilegalmente de cerca de 3,5 milhões de euros à custa da autarquia. Parte substancial das verbas foi transferida para o clube a coberto de três contratos-programa (celebrados em Julho de 1995 e Março e Novembro de 2002), através dos quais a câmara disponibilizou mais de 2,7 milhões de euros. Apesar de a autarquia justificar as decisões como apoios às actividades das camadas jovens, a acusação sustenta que as verbas se destinavam a solver dívidas do clube e a financiar a equipa principal de futebol - que na altura militava na I Liga -, pagando ordenados a técnicos e jogadores e despesas com deslocações e estadias.
Uma das situações apontadas diz respeito à alteração dos termos do primeiro contrato-programa, cuja versão inicial previa a transferência para o clube do montante de 180 mil contos (cerca de 900 mil euros), para obras de beneficiação no estádio. Dois anos depois, quando Fátima Felgueiras acumulava a presidência da câmara e da assembleia geral do clube, a autarquia decidiu reforçar aquele montante com mais 300 mil contos (1,5 milhões de euros), justificando a decisão com o pagamento de obras no estádio. Ora, refere a acusação, tal verba destinava-se antes a pagar um empréstimo do mesmo montante que a direcção do clube tinha contraído junto da Caixa Geral de Depósitos, obrigando-se a pagá-lo em 180 prestações mensais ao longo de 15 anos. Acontece que a decisão camarária previa que o pagamento do novo subsídio ao clube fosse precisamente feito ao longo de 15 anos e através de prestações mensais do mesmo montante.
Fátima Felgueiras responde pela prática de sete crimes de participação económica em negócio e um de abuso de poder, na forma continuada, enquanto a Júlio Faria são imputados cinco crimes de participação económica em negócio.
10
arguidos, entre os quais Fátima Felgueiras e Júlio Faria, vão ser julgados
pelo financiamento ao FC Felgueiras

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Novo código penal salvou Fátima Felgueiras de condenação em pena de prisão efectiva

08.11.2008, António Arnaldo Mesquita e José Augusto Moreira

Juízes deram como provada a existência do "saco azul", contratos fictícios, financiamentos ao
PS e o retorno de verbas, mas não ficou demonstrado que houvesse prejuízo para a autarquia

A A reforma penal que entrou em vigor em 15 de Setembro de 2007 salvou Fátima Felgueiras de ir para a cadeia, cumprir a pena de três anos e três meses de prisão a que foi condenada em cúmulo jurídico pelos crimes de peculato, peculato de uso e abuso de poder. Até ao ano passado só podia ser suspensa a execução de penas de prisão inferiores a três anos, mas o diploma aprovado pela Assembleia da República elevou até cinco anos o limite das sanções que podem ser suspensas. No acórdão sobre o caso do "saco azul" do PS de Felgueiras, que ontem foi conhecido, os juízes realçaram que "é mais censurável a prática" daqueles três crimes "por um presidente de câmara que por um vereador".
Apesar de o juiz-presidente ter considerado que ficou provada "boa parte dos factos", que houve "entregas de dinheiro" para a conta paralela do PS e que os pagamentos efectuados pela Câmara Municipal de Felgueiras (CMF) à empresa Resin tiveram na base concursos e contratos simulados, o colectivo de juízes entendeu que a acusação não conseguiu demonstrar "que a câmara não deveria ter pago aquelas quantias", pelo que não ficou provado que daquelas situações tivesse resultado um efectivo prejuízo para o município.
Segundo o acórdão dos juízes (disponível em www.publico.pt), o único prejuízo sofrido pela Câmara de Felgueiras ascende a 177,67 euros, quantia que Fátima Felgueiras não devolveu à autarquia, relativos a cerca de 30 por cento das ajudas de custo que indevidamente lhe tinham sido adiantadas, por causa de uma visita de trabalho à Irlanda. O peculato custou à autarca a condenação a três anos de prisão e a devolver à câmara aquela importância, acrescida de juros, no prazo de seis meses. Nenhum dos cinco crimes de participação económica em negócio por que estava pronunciada Fátima Felgueiras foram considerados provados pelo colectivo, que concluiu não ter sido demonstrado que a autarquia tenha sido lesada. Os três juízes reconhecem que emergiu da prova produzida que a CMF pagou à Resin (ainda que por interpostas pessoas) os trabalhos que ela realizou, não se tendo demonstrado, por outro lado, qualquer empolamento de preços de modo a permitir retornos.
O acórdão reconhece, no entanto, que, em Abril de 1995, foi urdido um plano "que permitia à CMF proceder a pagamentos à Resin e os 'retornos' que permitiam, designadamente, financiar as actividades do PS de Felgueiras". Este esquema ficou patente numa das empreitadas celebradas a propósito da lixeira de Sendim, formalmente celebrada entre a CMF e a Norlabor. Este contrato esteve na origem de dois dois retornos em numerário, usado, parcialmente, para "a aquisição do Audi A4 [por Fátima Felgueiras] e também para financiar" a campanha eleitoral "do PS local relativa às eleições autárquicas de 1997". Relativamente a duas entregas de verbas em numerário pela Resin, o acórdão classifica-as como dois retornos no âmbito do contrato formalmente celebrado entre a CMF e a empresa Norlabor.
Questionado ontem pelo PÚBLICO sobre as razões que levaram a empresa a entregar tanto dinheiro ao PS e ao Futebol Clube de Felgueiras, o administrador Vítor Borges - que, tal como todos os outros 15 arguidos, foi absolvido de todas as acusações - apenas admitiu a entrega "de 12.500 contos [62.500 euros] mais IVA" ao clube, considerando que "tudo o resto é mentira". "Foi ao clube como poderia ter sido aos bombeiros, já que o objectivo era ajudar as instituições locais", disse.
A condenação de Fátima Felgueiras por abuso de poder está relacionada com a sua intervenção no processo de loteamento de um terreno de que era co-proprietária com o seu ex-marido, o advogado Sousa Oliveira. O acórdão reconhece que a autarca sabia do negócio desde 1989 e que, "ao tomar parte em deliberações e ao tomar decisões em processo de licenciamento onde, de forma encapotada, tinha inegáveis interesses patrimoniais", violou "deveres inerentes ao seu cargo".

Perda de mandato
A situação que levou à terceira condenação da autarca, por peculato de uso, foi a utilização do carro oficial da CMF para transportar militantes do PS a um congresso realizado em Lisboa. Punível com prisão até 18 meses, ou multa de 20 a 50 dias, a prática deste ilícito motivou uma sanção não privativa de liberdade, tendo a presidente da CMF sido punida com 30 dias de multa à taxa diária de 50 euros.
O advogado de Fátima Felgueiras, Artur Marques, já anunciou que não se vai conformar com a decisão que aplica à autarca a sanção acessória de perda de mandato, medida que deverá gerar uma batalha jurídica, que poderá chegar ao Tribunal Constitucional. Prevendo esse cenário, o acórdão realça que a aplicação daquela sanção não "deverá ser automática", pois isso "implicaria sempre um juízo de inconstitucionalidade" da norma prevista na Lei 34/87, que trata dos crimes da responsabilidade dos titulares de cargos públicos. O colectivo justificou a perda do mandato de Fátima Felgueiras com o facto de a autarca ter sido condenada por três crimes e também "com a garantida da impossibilidade de continuação da actividade criminosa", o que só é assegurado se a arguida for "impedida de continuar a exercer o seu mandato".
Também o Ministério Público admite vir apresentar recurso do acórdão, decisão que terá que aguardar pela leitura do documento que tem um total de 718 páginas.

Os líderes das concelhias do PS, PSD e CDS-PP de Felgueiras consideram que Fátima Felgueiras deve abandonar a presidência da câmara local e respeitar a decisão do tribunal que ontem condenou a autarca à perda de mandato. A defesa de Fátima Felgueiras já anunciou que vai interpor recurso, o que terá efeitos suspensivos.
"Teria uma boa postura se acatasse a decisão do tribunal e se demitisse", afirmou Paulo Rebelo do CDS-PP. João Sousa (PSD) considerou a decisão do tribunal "uma condenação inquestionável" e, como tal, a autarca devia renunciar. Eduardo Bragança (PS) diz que a autarca deixou de ter condições para estar à frente da câmara.

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Oh Ritinha... a menina está visto que não conhece bem a gestão dos dois municípios socialistas que falei?
O sr. MCFerraz parece que só tem apontar ao Cáceres o uso o automóvel.
Mas de automóveis cá na cidade temos muitos basta ver o "ilustre Deputedo" Ceia da Silva presidente da região de turismo, quantos carros já espatifou a conduzir alcoolizado...
Pois vamos lá aos factos:
Os dois ditadores de merda que se chamam Roldão e Pinto, usam e abusam do dinheiro municipal para pagarem a advogados e a gabinetes de consultores jurídicos para colocarem em tribunal quem lhe faz frente, olhem que não são € 1000,00 são Milhões de Euros.
Estes dois corruptos, vigaristas, ladrões presidentes dos municípios de Elvas e Ponte de Sôr são especialistas em receber em notas por debaixo da mesa para aprovarem obras.
Se analisarmos bem a gestão municipal destes dois, verificamos que a sua políticas de subsídios é uma autêntica lavagem de dinheiro em prol deles e dos seus afilhados.
Muito mais há para contar sobre estes dois "regedores" que não passam de dois Corruptos, Vigaristas e Ladrões dos seus munícipes.

sábado, 08 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Fátima Felgueiras foi condenada a três anos e três meses de prisão, suspensa por igual período, à perda de mandato (também por três anos e três meses) e à devolução de €177,67, referente a ajudas de custo pagas pela Associação do Vale do Sousa. Os restantes arguidos foram absolvidos.
A pena acessória de perda de mandato também não é para já aplicável – a autarca já anunciou que vai recorrer – e a própria jurisprudência não é pacífica relativamente a qual mandato perderá efectivamente, se os tribunais superiores confirmarem a sanção. Se o mandato onde os factos foram cometidos – que já acabou –, se o mandato em que a sentença é determinada – que terminará antes do trânsito em julgado do acórdão – ou se o próximo, a que Fátima deverá concorrer e será reeleita. Advinha-se, então, novas discussões jurídicas que atrasarão a efectivação da sanção.

Sorridente lá saiu a nossa Fátinha de Felgueiras depois de mais este lindo exemplo da justiça no nosso país. Bem feita que vai ter de pagar 177 euros e ainda mais 67 cêntimos. Toma lá que é para não te meteres com a Justiça Portuguesa. Sem duvida uma pena exemplar.

domingo, 09 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Senhor Anónimo, a Ritinha, como me chama, sabe que a CMP é tão corrupta como as de Elvas ou Ponte de Sôr.
O Senhor Anónimo é que parece só ver o lado "rosa" e não ver o lado "laranja"...
Quanto ao que diz do Ceia da Silva, até é pouco!... É a maior vergonha esse individuo ainda estar no "activo"!
RITA

domingo, 09 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Oh, Ritinha!
A menina picou-se?
Não vale a pana eles todos são corruptos, só que há uns mais que outros!
Os Rosinhas e os Laranjinhas são corruptos e os Vermelhos também, basta ver o exemplo de Nisa. Niguem escapa!
Sabe menina enquanto a Lei dos mandatos dos presidentes das Câmaras não for igual à da presidência da República eles só se portam bem no 1º mandato, nos outros é roubar o mais que possam no distrito de Portalegre dos 15 nenhum se safa, mas os dois que referi o Roldão e o Pinto roubam mais que os outros 13.
Percebeu ou quer que lhe faça um desenho.

domingo, 09 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

A pouca-vergonha, o despudor, o descaramento grassam neste país…
quando eu era miúdo -à semelhança do que ainda hoje acontece - havia epidemias sazonais a que o pessoal dava o nome de "andaço":
constipações/gripes pelo outono-inverno; caganeiras/diarreias no Verão; boqueira/herpes mais ou menos também por esta época (isto porque o pessoal utilizava todo o mesmo copo para beber água durante o dia).

também havia quem chamasse fruta da época, ou corrume - corrume do tempo:

– Tens o gaiato com febre e com borbulhas, já fostes saber o que é que é?

– ó filha, não estou nada incomodada. É corrume do tempo.

para dizer que a pouca-vergonha, o despudor, o descaramento grassam neste país sob a forma genuína de andaço. Tudo ali próximo uns dos outros: Pinto da Costa; Valentim Loureiro e todo o bando futebolístico; o tio do taxista da Suiça, que nem me ocorre agora o nome; esse tal de Vale (tudo) e Azevedo; a dona Fátima Felgueiras... (condenada a 3,5 anos de prisão, com pena suspensa, e mesmo assim prisão que não fosse a de Caxias, ao lado de reclusas de delito comum, mesmo com pena suspensa!)

toda esta boa gente gasta balúrdios em advogados, tribunais e o rai que os parta. Originam processos de milhares de páginas, à custa de meses, anos de diligências judiciais, audição de testemunhas, sei eu lá que mais. Dez anos, senhores andou a mediática senhora mobilizando os bons ofícios de não sei quantos advogados, juízes, oficiais de diligências, simples mangas-de-alpaca - para chegarem ao fim e parirem o sintético veredicto: condenada a 3,5 anos de prisão (sem ser a de Caxias!!!!!) com pena suspensa.

a mulher, cada vez mais telenovelística, as costas bem quentes pela lareira crepitando na sua rectaguarda, está provada a minha inocência....

o advogado (emocionado) de defesa já está a preparar recurso, e de caminho, avento eu, a matraquear na calculadora de algibeira para acertar no quanto pedir ao estado de Indemnização.

Um ano e tal exilada no Brasil – quanto lhe custou?
E os danos morais – irreparáveis – com quantos milhões podem ser suavizados'

no caso dos homens - por este andar não tarda passarem da exigência de indemnizações pecuniárias à de sodomizaram os tribunais julgadores de cabo-a-rabo.

por aqui me fico...

domingo, 09 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Fátimas ao poder!

Os da Casa Pia devem estar fartos de esperar!

Ainda falta saber da indemnização por esta mentira sobre o Vale e Azevedo.


" O meu país é aquilo que o mar não quer"!

segunda-feira, 10 novembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Este sistema legal do poder local está podre. E é a maior fonte de podridão do país. A lei perpetua-o, a justiça desculpa-o, a democracia justifica-o. Nem o poder político nem o poder judicial se incomodarão jamais com os resultados à vista. Vai ser preciso que os cidadãos se revoltem e que resistam sozinhos.

M.S.T.

segunda-feira, 10 novembro, 2008  

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