segunda-feira, 23 de maio de 2011

TOADA DE PORTALEGRE



Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Morei numa casa velha,
À qual quis como se fora
Feita para eu Morar nela...

Cheia dos maus e bons cheiros
Das casas que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
- Quis-lhe bem como se fora
Tão feita ao gosto de outrora
Como as do meu aconchego.

Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De montes e de oliveiras
Ao vento suão queimada
( Lá vem o vento suão!,
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão...)
Em Portalegre, dizia,
Cidade onde então sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem fôr,
Na tal casa tosca e bela
À qual quis como se fora
Feita para eu morar nela,
Tinha, então,
Por única diversão,
Uma pequena varanda
Diante de uma janela

Toda aberta ao sol que abrasa,
Ao frio que tosse e gela
E ao vento que anda, desanda,
E sarabanda, e ciranda
Derredor da minha casa,
Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos e sobreiros
Era uma bela varanda,
Naquela bela janela!

Serras deitadas nas nuvens,
Vagas e azuis da distância,
Azuis, cinzentas, lilases,
Já roxas quando mais perto,
Campos verdes e Amarelos,
Salpicados de Oliveiras,
E que o frio, ao vir, despia,
Rasava, unia
Num mesmo ar de deserto
Ou de longínquas geleiras,
Céus que lá em cima, estrelados,
Boiando em lua, ou fechados
Nos seus turbilhões de trevas,
Pareciam engolir-me
Quando, fitando-os suspenso
Daquele silêncio imenso,
Sentia o chão a fugir-me,
- Se abriam diante dela
Daquela
Bela
Varanda
Daquela
Minha
Janela,
Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Na casa em que morei, velha,
Cheia dos maus e bons cheiros
Das casas que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
À qual quis como se fora
Tão feita ao gosto de outrora
Como as do meu aconchego...

Ora agora,
?Que havia o vento suão
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
Dói nos peitos sufocados,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão,
Que havia o vento suão
De se lembrar de fazer?

Em Portalegre, dizia,
Cidade onde então sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for,
?Que havia o vento suão
De fazer,
Senão trazer
Àquela
Minha
Varanda
Daquela
Minha
Janela,
O documento maior
De que Deus
É protector
Dos seus
Que mais faz sofrer?

Lá num craveiro, que eu tinha,
Onde uma cepa cansada
Mal dava cravos sem vida,
Poisou qualquer sementinha
Que o vento que anda, desanda,
E sarabanda, e ciranda,
Achara no ar perdida,
Errando entre terra e céus...,
E, louvado seja Deus!,
Eis que uma folha miudinha
Rompeu, cresceu, recortada,
Furando a cepa cansada
Que dava cravos sem vida
Naquela
Bela
Varanda
Daquela
Minha
Janela
Da tal casa tosca e bela
Á qual quis como se fora
Feita para eu morar nela...

?Como é que o vento suão
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
Dói nos peitos sufocados,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão,
Me trouxe a mim que, dizia,
Em Portalegre sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for,
Me trouxe a mim essa esmola,
Esse pedido de paz
Dum Deus que fere ... e consola
Com o próprio mal que faz?

Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for
Me davam então tal vida
Em Portalegre; cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros,
Me davam então tal vida
- Não vivida!, sim morrida
No tédio e no desespero,
No espanto e na solidão,
Que a corda dos derradeiros
Desejos dos desgraçados
Por noites do tal suão
Já varias vezes tentara
Meus dedos verdes suados...

Senão quando o amor de Deus
Ao vento que anda, desanda,
E sarabanda, e ciranda,
Confia uma sementinha
Perdida entre terra e céus,
E o vento a trás à varanda
Daquela
Minha
Janela
Da tal casa tôsca e bela
À qual quis como se fôra
Feita para eu morar nela!

Lá no craveiro que eu tinha,
Onde uma cepa cansada
Mal dava cravos sem vida,
Nasceu essa acàciazinha
Que depois foi transplantada
E cresceu; dom do meu Deus!,
Aos pés lá da estranha casa
Do largo do cemitério,
Frente aos ciprestes que em frente
Mostram os céus,
Como dedos apontados
De gigantes enterrados...
Quem desespera dos homens,
Se a alma lhe não secou,
A tudo transfere a esperança
Que a humanidade frustrou:
E é capaz de amar as plantas,
De esperar nos animais,
De humanizar coisas brutas,
E ter criancices tais,
Tais e tantas!,
Que será bom ter pudor
De as contar seja a quem for!

O amor, a amizade, e quantos
Mais sonhos de oiro eu sonhara,
Bens deste mundo!, que o mundo
Me levara,
De tal maneira me tinham,
Ao fugir-me,
Deixando só, nulo, vácuos,
A mim que tanto esperava
Ser fiel,
E forte,
E firme,
Que não era mais que morte
A vida que então vivia,
Auto-cadáver...

E era então que sucedia
Que em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Aos pés lá da casa velha
Cheia dos maus e bons cheiros
Das casa que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
- A minha acácia crescia.

Vento suão!, obrigado...
Pela doce companhia
Que em teu hálito empestado
Sem eu sonhar, me chegara!

E a cada raminho novo
Que a tenra acácia deitava,
Será loucura!..., mas era
Uma alegria
Na longa e negra apatia
Daquela miséria extrema
Em que vivia,
E vivera,
Como se fizera um poema,
Ou se um filho me nascera.

José Régio

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21 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Vivó Calha que é o máior

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Um Esquerdino disse...

Se fosse vivo este poeta votaria BE. Tenho a certeza!

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Medalhas porquê? Pergunto eu? Este senhor, Miranda Calha, que durante anos foi pago com o dinheiro dos contribuintes para não fazer nada? Merece é um grande balde de m... no focinho. Qual foi o valor acrescentado deste sujeito na Assembleia da Republica ou para o distrito de Portalegre? ZERO!!!Medalhas? Sim, para a cultura, as artes e a ciência. Para os políticos? NUNCA. São grunhos pagos a peso de ouro com o dinheiro dos contribuintes para se passearem de fato e gravata.
Vejam o que se passa em Espanha,ali, os políticos, não brincam porque eles não são bananas como nós.
VIVA A FESTA! OLÉ, OLÉ.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Pedro Gomes disse...

O Júlio Francisco Miranda Calha medalhado!
Merecia sim um tiro nos cornos.
Tachista da pior espécie.
Chulou e roubou este distrito de Portalegre deste da constituinte.
Democrata nunca o foi.
Morte aos filhos da puta dos políticos ladrões e vigaristas.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous João Carlos disse...

VIVA OS GRANDES POETAS PORTUGUESES!
ABAIXO A CORJA DA POLÍTICA!

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Começaram mal as comemorações do dia da Cidade de Portalegre. A Autarquia enviou convites e distribuiu programas a anunciar a cerimónia de hastear da Bandeira Nacional, às 09H30. Contudo, num total desrespeito pela população portalegrense e pelos convidados realizou a cerimónia às 09H00. O que quer dizer que a maioria dos convidados e da população quando chegou aos Paços do Concelho, já a cerimónia estava a meio ou tinha acabado. Simplesmente inadmissivel e inacreditável. Vamos aguardar para ver se pelo menos vai haver a humildade de haver um pedido de desculpas.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Continua a vergonha do PS no Estado
Os concursos para directores, chefes são diariamente feitos ás escondidas nos organismos públicos.
Foram tirados os abonos de família a todos nós, que descontamos, e vimos o partido do governo PS a nomear e numa correria a fazerem concursos para não perderem o Tacho.
Já não existe vergonha??

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Eheheh
Isso não é nada, e o concurso para director de unidade na s.social.
Parece que a ajunta Ana concorre ao tacho. Ela é que mandou as “amigas” cozinharem a lista dos concorrentes em reuniões secretas.
O PS no seu melhor
Quando acaba esta vergonha no estado português?

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Denúncia de Passos Coelho
PSD divulga "cópias" de documentos sobre nomeações
O PSD, pela mão do seu secretário-geral Miguel Relvas, divulgou esta tarde aos jornalistas o que diz serem provas de que o Governo em gestão proibiu a Imprensa Nacional Casa da Moeda de publicar em "Diário da República" nomeações dos ministérios das Finanças e da Justiça.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, João Tiago Silveira, sublinhou hoje "rigor, escrúpulos e estrita necessidade" das seis nomeações para cargos públicos efectuadas com o Governo em gestão.


grande mentiroso
esse senhor se fosse competente já tinha dimitido os responsáveeis que segurança social pela nomeações diárias e concursos.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Sócrates acusa PSD de "campanha de incidentes"

O líder socialista acusou hoje o PSD de pretender fazer "uma campanha de incidentes" ao "lançar acusações completamente injustificadas" acerca de nomeações para cargos públicos pelo executivo em gestão.
Em declarações à RTP, no final de um comício em Mangualde, Sócrates esclareceu que três das nomeações em apreço se trataram de governadores civis. "O doutor Passos Coelho e o PSD querem fazer uma campanha de incidentes lançando acusações completamente injustificadas (...) O PSD acusa o Governo de não ter feito nomeações e de ter usado o escrúpulo total e democrático de um Governo em gestão, de ter informado todos os serviços de que não faríamos nenhuma nomeação", comentou Sócrates.
Para o secretário-geral do PS, as nomeações a que se refere o PSD são "fáceis de explicar". "Nós nomeámos três governadores civis. E porquê? Porque esses três governadores civis tinham que substituir os anteriores pela simples razão que são responsáveis pelo processo eleitoral. E esses governadores civis caem com o futuro Governo e portanto não serão reconduzidos", indicou.
E ripostou: "O doutor Passos Coelho deve é estar mal habituado. É que nos tempos dos Governos do PSD é que se faziam muitas nomeações quando o governo estava em gestão". "Muitas dessas nomeações são da responsabilidade dos próprios serviços, resultam de concursos públicos. Mas mesmo assim, mesmo nesses casos, demos instruções para que não fossem publicadas por forma a que o futuro Governo possa fazer ele próprio um juízo sobre essas nomeações e então publicá-las", acrescentou.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

é só vigaristas

Viva Salazar. Volta Salazar.

Precisamos de pelo menos um homem sério e honesto para governar esta bandalheira.

Já perceberam agora porque é que os nossos avós adoravam o homem de Santa Comba Dão? Porque viveram esta fantochada.

Portugal não pode ser um país democrata porque as pessoas não prestam, logo os políticos são a merda que são, pelo que só há um remédio. Arranjar um ditador sério.

Precisamos de um e rapidamente.

São as democracias de tanga e os políticos vigaristas quem faz os ditadores amados.

Enrabem o Calha, o Cáceres e outros que tais

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

PSD mostra cópias de emails: "O ato não deve ser publicado"
"Há uma vontade clara de ocultar nomeações", acusou Miguel Relvas. O PSD mostrou cópias de emails entre organismos do Estado.

"O pedido de publicação submetido sob o nº 204570752 foi rejeitado pelo motivo abaixo indicado: de acordo com orientações recebidas, o ato submetido para publicação na 2ª série do Diário da República não deve ser publicado. Para os esclarecimentos necessários devem contactar os respetivos gabinetes ministeriais", lê-se num documento hoje divulgado pelo secretário-geral do PSD, como cópia de um email, datado de 14 de abril, enviado pela Casa da Moeda a um departamento público (GCT) de um Ministério não identificado.


Noutro email, com a data de 15 de abril, intitulado "Rejeição de ato para publicação na 2ª série do DR", a resposta da Casa da Moeda é reencaminhada para um serviço do Ministério em causa, como resposta "acerca de acto enviado para publicação acerca de nomeação de dirigentes intermédios deste instituto, solicitando que nos informem com a celeridade possível o que houver por conveniente"…
…Numa dessas mensagens, pode ler-se: "Cara Dra ......, boa tarde, em sequência da matéria constante do mail que antecede e de acordo com instruções superiores, cumpre informar V.Exa do seguinte: não devem ser submetidos atos para publicação em DR respeitantes a nomeações de dirigentes de nível intermédio ou atos de idêntica natureza; e o procedimento em apreço apenas deverá concretizar-se após a entrada em exercício de funções por parte do próximo elenco governamental".
Miguel Relvas acusou José Sócrates de ter "ter faltado à verdade quando disse que tinha mandado parar as nomeações". Segundo Relvas "um parecer jurídico da Presidência do Conselho de Ministros é claro: as nomeações são válidas a partir do momento em que são decididas e não apenas quando são publicadas. E ao mandar adiar a publicação, o Governo quis apenas ocultar nomeações já feitas"

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

As tácticas imorais (i.e., nojentas) do PS
Usar imigrantes pobres para compor o cenário de uma campanha é muito, muito baixo, mesmo para José Sócrates. É mau demais para ser verdade . Ir aos subúrbios mais pobres de Lisboa para sacar uns apoiantes em troca de uma bifanas é um acto nojento. Não tem outro nome: é nojento, vil, baixo, porco. Estas pessoas estão ali, porque estão à espera de sacos de comida. É isto a tal sensibilidade social do PS e de Sócrates? Ir ao Martim Moniz sacar uns tipos para encher o mini-estádio que Sócrates usa ao longo do país é uma acção nojenta. Estas pessoas não sabem português, mas seguem o PS, porque, ora essa, o PS dá comidinha e passeio.
Isto é que é a famosa sensibilidade social do PS? É isto? Sensibilidade social é usar os mais pobres dos pobres para compor o marketing? Isto, meus amigos, é nojento. Isto ultrapassa vários níveis da decência. Isto não tem nada que ver com diferenças ideológicas. Isto tem que ver com um mínimo de moral, um mínimo de decência. E, ao fazer isto, o PS desceu muito, muito baixo. Isto nem sequer é amoral, nem sequer é uma daquelas amoralidades maquiavélicas típicas da acção política. Não. Isto é imoral, isto é uma imoralidade completa. Isto é nojento. Eu compreendo as dificuldades que o PS, coitadinho, está a enfrentar na hora de encontrar pessoas para compor a sua máquina-eleitoral-para-jornalista-de-TV-ver. Mas isso não legitima autocarros com centenas de imigrantes pobres retirados ali do Martim Moniz ou das manchas de desemprego de Massamá e afins. Isto passa todos os limites.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Sócrates: 'Não estamos a ocultar nomeações, mas a impedi-las'


O líder do PS diz que Passos Coelho «está de má fé» por acusar o Governo de promover funcionários do Estado. Na Guarda, Sócrates explicou que deu instruções à Imprensa Nacional Casa da Moeda para não publicar nenhuma nomeação, garantindo assim que nenhuma fugiria ao crivo imposto por si.
As alegadas nomeações secretas no Estado eram o tema do dia. Sócrates deu-se ao trabalho de dar duas vezes explicações aos jornalistas, no Pavilhão do Inatel, na Guarda, onde tinha 1200 pessoas (números da organização) a esperá-lo para um almoço.
Primeiro, à entrada, na 'molhada' de jornalistas, e depois, por sua iniciativa, dirigindo-se - já depois de discursar - à mesa da comunicação social. Sócrates quis deixar claro que não há nomeações até à eleições nem promoções de funcionários do Estado.
«Dei instruções aos ministros e secretários de Estado», começou por dizer. Mas sabendo que isso não impediria todas as nomeações, pois os directores-gerais têm competências para fazer nomeações, algumas automáticas, fez mais. «Nós dissemos, nem mesmo essas». Por isso, «a Imprensa Nacional» recebeu instruções para não publicar nenhuma.
Sócrates, irritou-se ao dizer que Passos Coelho «está de má fé», na acusação que faz ao Governo. O líder do PSD terá tido acesso às nomeações que não foram publicadas, ou seja, «as que vieram para trás». E serão essas as provas que diz ter de que Sócrates esconde as nomeações de cargos intermédios da administração pública.
Ora, explica, o líder socialista, «não estamos a escondê-las, estamos impedi-las»

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

alguem ainda acredita neste socrates?

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Camarinha disse...

Porra... só politiquices neste saco de entulho!

Afinal o tal prof Borges já se reformou ou não?

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Relatório
Governo adiou despesa pública para melhorar défice do Estado
A unidade técnica que dá apoio ao Parlamento diz que o Governo adiou o pagamento de despesas durante o primeiro trimestre.
Os técnicos do Parlamento detectaram que o Governo adiou o pagamento de compromissos assumidos pelo Estado no valor de 205,9 milhões de euros, só no primeiro trimestre deste ano. Com os atrasos nos pagamentos, a execução orçamental reportada pelas Finanças ficou beneficiada. A conclusão consta da análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) ao andamento das contas públicas nos primeiros três meses de 2011.
Tal como o Diário Económico já tinha noticiado a 21 de Março, o Governo adiou alguns pagamentos do Estado assumidos no primeiro trimestre deste ano, melhorando dessa forma o retrato da evolução das contas públicas em contabilidade de caixa (aquela que não tem em conta os compromissos assumidos e ainda não pagos) e distanciando-se do valor do défice em contabilidade nacional - aquele que importa para o apuramento da meta de 5,9%, prometida aos portugueses, à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e ao FMI.
"A melhor execução na óptica de caixa beneficiou de um crescimento das dívidas dos serviços integrados", lê-se no relatório da UTAO, que explica que lhe foi dado acesso a mais informação do que aquela que é habitualmente publicada por parte da direcção-geral do Orçamento (DGO), nos boletins de informação mensal.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Anónimo disse...

Não lembra ao diabo fazer nomeações em pré-campanha”
Marcelo diz que “politicamente o PS” errou ao fazer nomeações, embora do ponto de vista jurídico estas não surtam qualquer efeito.
Tem algum efeito jurídico nomeações que foram feitas mas que não foram publicadas?
Não, juridicamente não vale nada. Se não for publicado um acto de nomeação que tem obrigatoriamente que ser publicado ele é válido mas não
é eficaz. Não produz efeitos nenhuns.
E, politicamente, como avalia este caso?
A discussão é: como é possível querer-se fazer nomeações em pré-campanha? Não lembra ao diabo, porque não são as funções de um Governo de gestão. O PSD tem razão politicamente que o Governo, nestas condições, não deve fazer nomeações. O PS tem razão quando diz que não produz efeitos.
Que conclusão retira deste caso denunciado pelo líder do PSD?
O PS politicamente errou porque fez o mal político.

segunda-feira, 23 maio, 2011  
Anonymous Fascista-leninista disse...

Um verdadeiro patriota não lê os «comentários politicos» aqui despejados pelos partidos, usando informaticamente a técnica do «copy and paste».

O verdadeiro patrota não vota.

Um fascista-leninista

terça-feira, 24 maio, 2011  
Anonymous Coelhinha disse...

GRANDE FILHO DA PUTA ESSE BORGES

terça-feira, 24 maio, 2011  

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