DA ALEGRIA
(Ouvindo a IX Sinfonia, de Beethoven, em Bucareste)
Que voz reconcilia
o sangue, assediado
pela música fria
dos lábios, modulada
na clave tão sombria
onde a loucura arde
assim cega e vazia?
Não é a voz: só o bafo
sereno da alegria
atravessando a alma
num íntimo arrepio
enquanto a melodia
circula pelo sangue
que a voz reconcilia.
o sangue, assediado
pela música fria
dos lábios, modulada
na clave tão sombria
onde a loucura arde
assim cega e vazia?
Não é a voz: só o bafo
sereno da alegria
atravessando a alma
num íntimo arrepio
enquanto a melodia
circula pelo sangue
que a voz reconcilia.
José Augusto Seabra
Conspiração da Neve
Etiquetas: José Augusto Seabra, Poesia
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