quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

HOJE OS CORONEIS TEM OUTRO NOME?

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11 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

As moçoilas que figuravam desroupadas no ecrã de um Magalhães carnavalesco ainda nem tiritavam de frio e já a autarquia de Torres Vedras recebia um fax do Ministério Público para que as retirasse dali até às três e meia da tarde. Estamos em Fevereiro, arrefece cedo e temos uma Justiça bastante atenta que, ao contrário do que para aí se diz, é bastante rápida e funciona mesmo.
O Carnaval de Torres Vedras agradecerá a publicidade gratuita com a devida liberdade de expressão.
Mas o Magalhães, esse prodígio da tecnologia, perdeu mais uma oportunidade de demonstrar todas as potencialidades dos seus magalhões

quinta-feira, 19 fevereiro, 2009  
Blogger Suão disse...

Para quem tinha dúvidas, eis a resposta, depois, fazem exposições em Lisboa com a censura do estado novo. (para escocês ver)

Para lembrar, aos mais distraídos, a censura que Cavaco 1º Ministro fez (maioria absoluta), num programa do Herman José.

A bola de neve já está demasiado gorda....

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Às 20h, na TVI, Manuela Moura Guedes "resume" a semana e o dia. Até mais ver, trata-se do único telejornal das televisões generalistas sem qualquer tipo de temor reverencial pelo regime. Dói, não dói?

Adenda: Provavelmente será "notícia" o "dito por não dito" do Ministério Público de Torres Vedras que, afinal, já "deixa" passar o "Magalhães" no carnaval.

No direito costuma falar-se em certeza, segurança e em sentimento jurídico colectivo.
Às vezes, alguns magistrados parece que se esqueceram destes princípios básicos, seja no exercício da acção penal, seja na produção de decisões finais.
Se isto acontece a pretexto do carnaval, imagine-se quando é a sério.

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

A coisa mais extraordinária da história de Torres Vedras não chega a ser os impulsos de alguns cidadãos e de alguns magistrados. É mesmo o facto de uma magistrada, estanto a poucos minutos (200 metros) do local do “crime”, se ter guiado por uma fotografia desfocada em vez de ir ver do que se tratava antes de tomar a decisão. E isto diz muito da lógica burocrática e da falta de bom senso que domina muitos dos que trabalham na justiça. Talvez achasse que a decisão que tomava não era grave. Mas era. Muito

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

«O presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Miguel, foi surpreendido ao início da tarde com um fax do Ministério Público no qual era dado um prazo à autarquia para retirar o conteúdo sobre o computador Magalhães, que fazia parte do "Monumento", e onde apareciam mulheres nuas no ecrã do portátil. "Achamos que pela primeira vez após o 25 de Abril temos um acto de censura aos conteúdos do Carnaval de Torres", lamentou o responsável, em declarações à Antena 1.» no Público Online

Comprova-se. Há uma forte ligação entre faxes e o nosso sistema educativo. Primeiro foi a história do exame de inglês de Sócrates, e o fax enviado para a universidade. E agora foi por fax que a coqueluche educativa de Sócrates, o Magalhães, fica proibida de mostrar mamocas no Carnaval de Torres Vedras.

Ó senhores do Ministério Público, v.exas não têm mais nada que fazer? Como por exemplo trabalhar em processos que ficam parados anos? Que palermice.

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Ministério Público proíbe sátira ao Magalhães no Carnaval de Torres Vedras



Artigo 37.º
(Liberdade de expressão e informação)

1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.

2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
(constituição da república portuguesa)

mais um vergonhoso abuso de poder do ministério público levado a cabo (ás ordens de quem?) por uma obscura delegada.
sugiro aos participantes do carnaval de torres vedras, que se façam acompanhar de réplicas do "magalhães" decoradas com mamas e pirocas.
a desobediência civil é o único meio de impedir que a corja continue, impunemente, a atacar as liberdades!

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

O episódio de Torres Vedras, na verdade, não merece grande estipêndio de energia (já usei a palavra estipêndio), porque proibir que apareça um monitor do computador Magalhães, e logo esse, com a primeira página da pesquisa «Google=mulheres» é coisa de gente demente. Portanto, rimo-nos da história, atribuímo-la ao excesso de zelo de uma Dona Pombinha de província estacionada no tribunal local. Mas há a queixa, a miserável queixa, a queixa atenta, a denúncia por causa da moral, a queixa virtuosa que vai parar ao tribunal por causa das imagens e por causa do Magalhães a desfilar entre corpos plácidos e cheios de frio, expostos à «cupidez dos foliões». Portanto, como gente decente, desviamos o olhar e rimo-nos como de costume, dizendo que não tem importância. Não tem. Hoje, é isso que não tem importância. Amanhã, a Justiça, a Justiça que tem tempo para estas minudências, manda encerrar o bom humor e põe a gargantilha depois de alguém fazer queixa por causa de sabe-se lá o quê.

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Proibida a sátira ao computador Magalhães.
Já chegámos a Caracas?

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

A máscara de Carnaval,
não é necessária para estes “moralistas”,
pois, descarado tem sido o festival
das suas ideologias "fascistas"!

O Magalhães mal amado
não pode ser alvo de brincadeira,
o baile está armado
com esta gente torcedeira!

O enfadado mexilhão
gosta muito do Carnaval,
mostra o seu lado brincalhão
sem ninguém levar a mal?!

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Pelo que percebi do caso do Magalhães censurado:

Em Portugal, o Ministério Público tem poderes de censura.

O Ministério Público pode censurar uma obra sem a ver.

O Ministério Público pode censurar uma obra sem que o autor se possa defender.

O Ministério Público pode censurar uma obra sem que a decisão tenha que ser aprovada por um juiz.

sexta-feira, 20 fevereiro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

O problema parece-me simples.
São formados tecnicamente delegados do ministério Público sem o mínimo de formação democrática e até social.
Explico melhor. uns jovens que estudam que se fartam entram para a faculdade de direito, pais e avós explicam-lhes que a profissão de magistrado é a melhor saída profissional, pois é respeitada, socialmente relevante e bem remunerada.
Os miúdos (e miúdas, pois cada vez as maulheres são uma maioria maior na Justiça) não vão às discotecas, não bebem uns copos, não namoram nem se divertem porque o objectivo é entrar para o CEJE (não sei se é assim a sigla). Ali continuam a marrar e finalmente saem para vida real sem nunca terem passado por lá.
E é assim que começam a tomar decisões. Técnica jurídica? Muita, princípios democráticos, experiência de vida, convivência social, bom senso - numa palavra, conhecimento da vida? nenhum.
Temos depois as decisões parvas que frequentemente se vêem.
Justiça? Pouca e pobre. Documentos, prazos, vírgulas, interpretações? Imensas.
É esta imensidão que faz da justiça a desgraça que é em Portugal.
E depois estas jovens magistradas ficam recheadas de importância, todos veneramos os magistrados e eles pensam-se deuses.
É isto mesmo, não é outra coisa, e o sistema judicial medieval português permite isto, se é que não leva a isto.
Vê-se magistrados a dirigem-se incorrectamente aos cidadãos, a gritarem na sala de audiências, a apoucar as pessoas, quando o símbolo da justição é precisamente o oposto.
Claro que há excepções.

Podia-vos contar histórias de bradar aos céus, mas deixo só uma para verem o que esta rapaziada conhece da vida.
Na comarca de Abrantes, há algum tempo atrás, houve uma disputa entre particulares e a CP a prop´soito de um incêndio alegadamente provocado pela passagem de um comboio. Coisa habitual, aliás.
O certo é que o caso chegou a tribunal e (este agora é um aspecto positivo) em dado momento foi decidido ir ao campo avaliar o local em concreto e verificar os prejuízos resultantes do incêndio.
pois a jovem juíza lá foi de táxi. Depois sabem que mais? teve de andar ao colo porque foi para o meio do campo de slatos altos e só dizia disparates e fazia perguntas tontas pois nem uma única árvore conhecia.
aqui a senhora ainda teve o mérito de anuir a visitar o local, mas quantas vezes se perdem horas e horas e se geram equívocos - parecem por vezes até propositados - só porque não se vai ao local e se está a discutir a distãncia entre um ponto e outro ou qualquer minudência do género.
Enfim, vivemos neste drama e livrai-nos de sermos julgados por gente desta.

sábado, 21 fevereiro, 2009  

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