POESIA INCOMPLETA
Nasceu em Lisboa, esta segunda-feira, a primeira livraria dedicada em exclusivo à poesia.
O proprietário da Poesia incompleta propõe-se vender livros novos, raros e esgotados de centenas de poetas em mais de 20 línguas
Mário Guerra, Changuito, é filho de Mário Alberto e de Maria do Céu Guerra, o proprietário da nova livraria, que também se assume como empregado, leitor e senhora da limpeza, explicou à TSF que a ideia de abrir um estabelecimento de venda exclusiva de poesia surgiu de uma vontade de reunir no mesmo espaço a mais alta produção poética literária portuguesa e estrangeira.
Questionado sobre se se sente louco por apostar num espaço só de poesia, Mário Guerra ironizou que se fosse maluco, teria ido trabalhar para o BPN, banco onde recentemente foram detectadas várias irregularidades.
O proprietário da Poesia incompleta esclareceu que decidiu avançar com o projecto de uma forma o mais despretensiosa possível, mas também com ambição, já que a livraria tem de se sustentar a si própria.
Mário Guerra defendeu ainda a lógica do seu projecto, lembrando a quantidade de poesia que existe em Portugal.
Se o hábito das pessoas passar por esta livraria, eu tenho o futuro dos meus bisnetos assegurado, acrescentou.
A Poesia incompleta situa-se no nº 11 na Rua Cecílio de Sousa, no Bairro Alto, entre a zona do Príncipe Real e a Praça de Flores, junto à Assembleia da República.
TSF
O proprietário da Poesia incompleta propõe-se vender livros novos, raros e esgotados de centenas de poetas em mais de 20 línguas
Mário Guerra, Changuito, é filho de Mário Alberto e de Maria do Céu Guerra, o proprietário da nova livraria, que também se assume como empregado, leitor e senhora da limpeza, explicou à TSF que a ideia de abrir um estabelecimento de venda exclusiva de poesia surgiu de uma vontade de reunir no mesmo espaço a mais alta produção poética literária portuguesa e estrangeira.
Questionado sobre se se sente louco por apostar num espaço só de poesia, Mário Guerra ironizou que se fosse maluco, teria ido trabalhar para o BPN, banco onde recentemente foram detectadas várias irregularidades.
O proprietário da Poesia incompleta esclareceu que decidiu avançar com o projecto de uma forma o mais despretensiosa possível, mas também com ambição, já que a livraria tem de se sustentar a si própria.
Mário Guerra defendeu ainda a lógica do seu projecto, lembrando a quantidade de poesia que existe em Portugal.
Se o hábito das pessoas passar por esta livraria, eu tenho o futuro dos meus bisnetos assegurado, acrescentou.
A Poesia incompleta situa-se no nº 11 na Rua Cecílio de Sousa, no Bairro Alto, entre a zona do Príncipe Real e a Praça de Flores, junto à Assembleia da República.
TSF
Blogue da Livraria:Poesia Incompleta
Etiquetas: Livraria Poesia Incompleta, Livraria Só de Poesia, Poesia
3 Comentários:
É preciso descaramento gente que nunca escreveu no Distrito dar palpites sobre o jornal. Quem nunca escreveu uma linha é que sabe como pensar? O que querem é mandar no jornal para atacarem a Câmara e o Mata Cáceres. O Distrito é católico e sério e tem pessoas de gabarito a escrever nele. O que é que até hoje fizeram pelo Distrito? Uma comissão liquidatária do Distrito é o que eles são e o bispo é conivente.
João Trindade
Senhor João Trindade, ilustre escriba desta cidade, faça-nos um favor a todos nós, crie um blogue seu e exprima lá todos os seus pontos de vista sobre o jornal "O Distrito".
Ou então faça um artigo sobre o referido tema e envie o mesmo para publicar neste blogue, penso que a rapaziada que faz este blogue terá todo o gosto de o publicar. Agora era bom que deixe de comentar em "posts" que nada tem a ver com o tema.
Viva a livraria da poesia e a coragem do seu "faz tudo". Um grande abraço para o Changuito e em especial para o Mário.
Viva a poesia.
Viva.
Viva.
Isabel Coutinho escreveu, na edição em papel do Público, sobre a Poesia Incompleta. Eis um excerto:
«Poesia Incompleta é o nome da “primeira livraria portuguesa de poesia”, que abriu ontem em Lisboa, (…) a um passo da Assembleia da República e do bar Finalmente, numa casa que até tem um quintal com uma buganvília e uma pequena hera que veio da Grécia pela mão de Hélia Correia.
(…) Este é um sítio aonde se vai para comprar livros, mas também para conversar com Changuito, jovem livreiro com sentido de humor aguçado, que aprendeu a gostar de poesia com a avó e também com a mãe, a actriz Maria do Céu Guerra. (…) Aos 34 anos, perdeu a paciência e farto de ir a livrarias onde lhe diziam “esse livro está esgotado” ou “esse livro não existe”, resolveu passar de leitor a vendedor de livros.
(…) Para o projecto ser viável, tem que vender cinco livros por dia e Changuito acredita que isso é possível: “Se houvesse uma livraria destas com a qual eu não tivesse nada a ver, passaria aqui pelo menos uma vez por semana.”»
Ontem, ao sair da livraria, trouxe comigo quatro livros, todos da remessa que o Changuito foi buscar a Nova Iorque no início do mês: os Selected Poems de Stephen Spender (Random House, edição de 1964); os poemas de Ambrose Bierce (Bison Books); All of Us - The Collected Poems, de Raymond Carver (Vintage Books); e The Chinamen, de David Mamet (The Overlook Press). Se soubesse que é preciso vender cinco livros por dia, teria trazido mais um.
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