CASA ABANDONADA
Minha saudade não larga
Certa casa abandonada.
E sinto, na boca, amarga,
Essa lágrima chorada
Quando a deixei...
Caía, de leve, a tarde...
E, olhando para trás, vi
Aquela porta fechada.
Nesse momento, senti
Pesar-me a fatalidade
De toda a Vida passada.
Arde
Ainda, nos meus olhos,
A luz do sol que brilhava
Na janela.
Era uma luz amarela;
Uma luz de fim da tarde
Que ainda trago nos olhos...
Ficava ali,
Por detrás da porta verde,
Tudo o que a vida nos perde,
Enquanto nos vai gastando...
E triste e só me parti;
Quem sabe que outros Destinos,
Dolorosos ou divinos,
Procurando...
Certa casa abandonada.
E sinto, na boca, amarga,
Essa lágrima chorada
Quando a deixei...
Caía, de leve, a tarde...
E, olhando para trás, vi
Aquela porta fechada.
Nesse momento, senti
Pesar-me a fatalidade
De toda a Vida passada.
Arde
Ainda, nos meus olhos,
A luz do sol que brilhava
Na janela.
Era uma luz amarela;
Uma luz de fim da tarde
Que ainda trago nos olhos...
Ficava ali,
Por detrás da porta verde,
Tudo o que a vida nos perde,
Enquanto nos vai gastando...
E triste e só me parti;
Quem sabe que outros Destinos,
Dolorosos ou divinos,
Procurando...
Francisco Bugalho
Margens
Etiquetas: Francisco Bugalho, Poesia
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial