sobretudo estas coisas todas em língua de S. Magestade -o inglês de Libra – e do livra-te (acrescentamos nós em bom alentejano)
porque estas coisas todas no esperanto actual se dizem WALL para rimar com Fall e o Berlin Wall não foi mais do que o prenúncio de WALL- Street Fall
Estou-me nas tintas para que se desmorone A fortaleza do dinheiro - a Wall Street de Nova Iorque – para que rua o indigente Palácio da Bolsa de Lisboa
Roque Amorim Berardo Cintra Azevedo Não me dizem nada
Abramovich diz-me muito menos Do que MaiaKowsky Prefiro de longe O nosso se calhar teso Herberto Hélder Ao multimilionário Bill Gates
Ó gente do dinheiro Não há dollar Libra euro Que valha um poema ingénuo do Mais obscuro e anónimo dos poetas
A vossa fama passa A vossa ganância de dinheiro morre com o vosso Último suspiro.
Estão agora à rasca? Tremem que nem varas verdes Pela insegurança dos frutos Das vossas falcatruas?
Tremam pois – a mim pouco me importa A minha Bolsa de Poetas está segura Pessoa Eugénio Ramos Rosa Não precisam de injecções de capital
É neles que as minhas Economias estão depositadas. Leio-os quando vou para a cama E adormeço Como se não devesse nada ao Mundo E o Mundo A mim nada me devesse.
E como é bem melhor Ó fátuos milionários de pechisbeque Com um “principezinho” levitar Do que fazer todas as viagens Que possam estar Nos teus livros de cheques _ Este Poema é da autoria do Senhor Comendador Professor Ribeirinho Leal. A sua modéstia fez com que surgisse como ‘anónimo’. Mas a sua qualidade extraordinária obriga a que se saiba o nome do Autor, Comendador Ribeirinho Leal. João Trindade
2 Comentários:
A Crise
A coisa parece que está preta
Para os muros
muros, muralhas,
fortalezas
contrafortes
sobretudo estas coisas todas em língua de
S. Magestade
-o inglês de Libra –
e do livra-te (acrescentamos nós em bom alentejano)
porque estas coisas todas
no esperanto actual se dizem WALL
para rimar com Fall
e o Berlin Wall
não foi mais do que o prenúncio de WALL-
Street
Fall
Estou-me nas tintas para que se desmorone
A fortaleza do dinheiro
- a Wall Street de Nova Iorque –
para que rua
o indigente Palácio da Bolsa de Lisboa
Roque
Amorim
Berardo
Cintra
Azevedo
Não me dizem nada
Abramovich diz-me muito menos
Do que MaiaKowsky
Prefiro de longe
O nosso se calhar teso Herberto Hélder
Ao multimilionário Bill Gates
Ó gente do dinheiro
Não há dollar
Libra euro
Que valha um poema ingénuo do
Mais obscuro e anónimo dos poetas
A vossa fama passa
A vossa ganância de dinheiro morre com o vosso
Último suspiro.
Estão agora à rasca? Tremem que nem varas verdes
Pela insegurança dos frutos
Das vossas falcatruas?
Tremam pois – a mim pouco me importa
A minha Bolsa de Poetas está segura
Pessoa
Eugénio
Ramos Rosa
Não precisam de injecções de capital
É neles que as minhas
Economias estão depositadas.
Leio-os quando vou para a cama
E adormeço
Como se não devesse nada ao Mundo
E o Mundo
A mim nada me devesse.
E como é bem melhor
Ó fátuos milionários de pechisbeque
Com um “principezinho” levitar
Do que fazer todas as viagens
Que possam estar
Nos teus livros de cheques
_
Este Poema é da autoria do Senhor Comendador Professor Ribeirinho Leal.
A sua modéstia fez com que surgisse como ‘anónimo’.
Mas a sua qualidade extraordinária obriga a que se saiba o nome do Autor, Comendador Ribeirinho Leal.
João Trindade
Não estou muito crente no que diz o João Trindade...
Foi mesmo o "comendador de pechisbeque"???
Non lo creo…
RITA
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