domingo, 31 de janeiro de 2010

O CAVALEIRO

Talvez o espere ainda a Incomeçada
aquela que louvámos uma noite
quando o abril rompeu em nossas veias.
Talvez o espere a avó o pai amigos
e a mãe que disfarça às vezes uma lágrima.
Talvez o próprio povo o espere ainda
quando subitamente fica melancólico
propenso a acreditar em coisas misteriosas.

Algures dentro de nós ele cavalga
algures dentro de nós
entre mortos e mortos.
É talvez um impulso quando chega maio
ou as primeiras aves partem em setembro.

Cargas e cargas de cavalaria.
E cercos. Conquistas. Naufrágios naufrágios.
Quem sabe porquê. Quem sabe porquê.
Entre mortos e mortos
algures dentro de nós.

Quem pode retê-lo?
Quem sabe a causa que sem cessar peleja?
E cavalga cavalga.

Sei apenas que às vezes estremecemos:
é quando irrompe de repente à flor do ser
e nos deixa nas mãos
uma espada e uma rosa.

Manuel Alegre
Atlântico

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2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

ARRONCHES:
O NUNO AMAREL não dá conta a mandar fazer tarros para oferecer ao prof. Cataco Silva quando vier inaugurar a Camara Municipal de Arronches.
Os Artesãos não dão mãos a medir.Toca a dar´á navalha.

segunda-feira, 08 fevereiro, 2010  
Anonymous Anónimo disse...

ki bom eu já pedi a sr. nuno amarel ki mi dê 2 TARROS BIGS um pra seg social e outro pra tribunal eu vou tar nesses lugares e apanhar todo o trocadinho tou a passsar muito mal por causa desta lei daki e dos drs da seg social...quantos + TARROS melhor !!!eu só preciso di 2 OBRIGAGA

quinta-feira, 11 fevereiro, 2010  

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