terça-feira, 24 de novembro de 2009

CARGOS IMPORTANTES OU IMPORTANTES CARGOS

Ser titular de um cargo publico e com alguma importância perante a sociedade onde se esta inserido, trás algumas exigências que nem todos estão preparados para as por em pratica. Ser-se publico, significa ser-se conhecido, ocupar um cargo público significa ser um exemplo para os outros, ou então vai-se perdendo a confiança das pessoas. Ser isento e imparcial é fundamental. Ser justo, organizado e determinante no desempenho das funções também.

Algumas pessoas assumem cargos de relevante importância mas continuam a assumir posturas e procedimentos como se lá não estivessem. Ora isso não coaduna com o que foi dito no parágrafo anterior. Quando exigimos aos outros que devem usar gravata e nunca calças jeans, também o temos que fazer. Quando exigimos aos outros que têm que entrar a horas ao trabalho, quando eles lá chegarem, nós já lá devemos estar. Se não é permitido ter certo tipo de comportamentos perante as pessoas, nós também não os devemos ter. E podia ficar aqui a dar múltiplos exemplos.

O que se pede às pessoas no essencial é,

“À mulher de César não lhe basta ser seria, tem que parece-lo e contra-parecer”. Ou seja, não é suficiente o que faz mas, tem também de lutar contra aquilo que insinuam que ele poderá ter feito.

Rodear-se das pessoas certas no momento certo significa ganhar uma equipa coesa e imune a quaisquer tempestades, porque tem argumentos de peso para se defender. Sabe-se perfeitamente que as figuras de topo em qualquer sítio do mundo, instituições, empresas, política, etc., tendo abaixo deles pessoas com responsabilidade e capazes e que acima de tudo transmitam aos restantes plena confiança, não precisam de se preocupar com nada, porque tudo será feito e resolvido antes de chegar ao último degrau.

Todos gostavam de ser famosos e conhecidos um dia, mas será que todos teriam capacidade de aguentar as luzes da ribalta?



Rui Silva

Etiquetas:

8 Comentários:

Anonymous JAM disse...

Não! Não digo o que fiz ontem, anteontem, ou hoje, que o tirador de fotocópias já mandou quem aviava bicas pedir ao sôtor engenheiro que pedisse ao magalhães do filho que pusesse logo na pen o que aquele escreveu contra cá a gente, cá gente é que é a única que trabalha, porque é a única que processa e o processa, isto é, a única gente que vai ocupando o vazio de poder das grandes e gloriosas reformas de Estado...
Mais foi bom estar ontem com mais velhos. Até aprendi sobre os meandros do negócio universitário e da grande academia e do grande e enorme ex-ausente que está presente, com um mercedes preto, uma secretária de pau preto, um assessor de imprensa de carne e osso, e muitos e muitos e muitos operadores de reprografia dos dito serviços, entre os quais os tradicionais abóboras do alimirantado, do almoxarifado, do escutadorizado...
Digo antes alimentarado, almofadado, ou a esquizofrenia passadista de uma pretensa glória pretensamente monopolizadora de um ideal onde, na prática, a teoria é outra, sobretudo quando impera o dogmatismo maniqueísta que pelo bolor da patifaria quer fazer pão das rosas...
Basta que à pretensa verdade se junte a gula devorista do poder pelo poder, só porque tem a mania de confundir o monopólio da palavra com o monopólio do poder...
Quem assim pensa que vence através do estrondo da solidão, depressa vai aperceber-se do desastre, onde vencer é pior do que ser vencido, neste mais do mesmo que nos enreda e degenera.
A única esperança, capaz de mobilizar este animal de discurso, é a urgente racionalidade complexa, que dê valores ao delírio finalístico dos pretensos homens de sucesso, com amigalhaços, clientes, coleguinhas, espiões e toda a fileira de serviçais que nos embaciam a capacidade de avaliação do mérito...

terça-feira, 24 novembro, 2009  
Anonymous JAM disse...

A besta continua impune, sem remorso.
Também vi o Prós e os Contras de ontem, como, antes, assisti cuidadosamente ao testemunho de Saldanha Sanches na SICN. Gostei do juiz Ricardo e do ex-juiz Albuquerque. Já conheço os argumentos do Bastonário. Apenas concluo que a solução está em partes do problema dizerem que têm solução. Basta um furinho no Ovo de Colombo. Mas não mandem assassinar Cícero.
Continuo a detestar César e a mulher de César. Aconselho-o a desconfiar de Brutus. Prefiro Cícero, especialmente quando cresce a pulsão do despotismo de Césares de Multidões.
A partidocracia dominante, porque o sacristão perdeu o sentido dos gestos, acabou ontem a distribuir mais uns "jobs for the boys... and girls", depois de mais um acordo criando mais "olds" na mesa do orçamento.
Como dizia o juiz Ricardo, tudo começou nas viagens-fantasmas dos nossos novos "sanbenitos". Tudo começou com uma questão de economato e almotaçaria, por causa da permanecente questão das subsistências, onde o pão político já não é o regime cerealífero, mas os sucessivos nomes dos fundos estruturais, do betão negro ao verde da entropia...
Entropia é a quantidade de energia gasta numa mudança que fica para sempre na zona do desperdício. É linguagem de Clausius que era físico e tudo. Aprendi com o Fernando Carvalho Rodrigues...
Uma década antes de ascender à ditadura das finanças, o futuro filósofo-ditador do novo despotismo esclarecido, escreveu duas obras de acesso à carreira docente, onde nunca se doutorou, sobre questões concretas de regime: as subsistências e o pão político. Pintou de beato o pombalismo e continua a iluminar alguns dos pretensos teóricos daquilo que para eles sempre foi uma democratura...
Por outras palavras, é a chamada falta de autenticidade dos freis tomás, olha para o que ele diz e não para o que ele faz. Logo, a moral desta decadência é a do sapateiro de Braga: como não há moralidade querem todos comer os restos do tacho. O bloco central já não é o do PS-PSD é o dos salazarentos de todos os regimes que se unem em música celestial e revisionismo de literatura de justificação.
O ovo de Colombo é só um furinho na engrenagem: fazer com que a dona inteligência, disfarçada pela engenharia de conceitos do decretino, volte a juntar-se em união de facto, com a dona honra, dos que vivem como pensam sem pensarem como depois disso irão viver.

terça-feira, 24 novembro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Cargos importantes!!!

O que são?

Há cá disso?

Não me parece...

terça-feira, 24 novembro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Burros armados em doutores há muitos...

terça-feira, 24 novembro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Só nesta cidade parola e tosca se exige que se use gravata.
Só os parolos e toscos a usam.
O Alexandre O'Neill é que os definiu bem em 1965:
«País engravatado todo o ano
e a assoar-se na gravata por engano.»
Passados tantos anos eles coitadinhos estão pior.

terça-feira, 24 novembro, 2009  
Anonymous A.F. disse...

Ainda está para nascer
muita gente respeitosa,
que fará ruborescer
esta gentalha espantosa.

Enterrados em milhões
de défices gigantescos,
temos políticos trapalhões
com seus dons quixotescos

quinta-feira, 26 novembro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

Começamos a ser todos coveiros do regime, porque obedece quem não deve e manda quem não pode

quinta-feira, 26 novembro, 2009  
Anonymous Anónimo disse...

o fabio cid rato dos fortios anda ai de gravata já.. anda a procura de 1m taxo..deves enquando apareçe nos jornais ele quer ser famoço mas aki nesta çidade ja nao se deve safar..

sexta-feira, 27 novembro, 2009  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial

Site Meter