SÒCÒPÉ
Os verdes longos da minha ilha
são agora a sombra de ocá,
névoa da vida,
nos dorsos dobrados sob a carga
(copra, café ou cacau - tanto faz).
Ouço os passos no ritmo
calculado do sòcòpé,
os pés-raízes-da-terra
enquanto a voz do coro
insiste na sua queixa
(queixa ou protesto - tanto faz).
Monótona se arrasta
até explodir
na alta ânsia da liberdade.
são agora a sombra de ocá,
névoa da vida,
nos dorsos dobrados sob a carga
(copra, café ou cacau - tanto faz).
Ouço os passos no ritmo
calculado do sòcòpé,
os pés-raízes-da-terra
enquanto a voz do coro
insiste na sua queixa
(queixa ou protesto - tanto faz).
Monótona se arrasta
até explodir
na alta ânsia da liberdade.
Maria Manuela Margarido
Poetas de S. Tomé e Príncipe
Etiquetas: Maria Manuela Margarido, Poesia
20 Comentários:
oi
-
-
deixa-te de merdas o branquelas, se não sabes o que fazer abre o cu e apanha as moscas.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial