«Senhor Primeiro Ministro, Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
Tem Vossa Excelência apenas mais um ano de idade do que eu. Permita-me no entanto que lhe diga que não tem a minha idade, no sentido de que não somos da mesma geração e não é pela diferença de calendário.
Em 1974 aderi ao Partido Socialista, fui secretário da Juventude Socialista do Estoril e nesta qualidade passei as estopinhas para que ideias, políticas sociais, fossem implementadas pelo Partido Socialista.
Quando Francisco Pinto Balsemão desistiu do "Jornal de Cascais" eu fundei um outro jornal, em Cascais, chamado "Boca do Inferno". Aldo Moro tinha sido assassinado. Lembro-me de ter escrito sobre isso, de atribuir a culpa ao PCI. O jornal era um manifesto anti-comunista. Custou-me dezasseis contos o primeiro número de só dois (fiquei teso e o Senhor meu Pai não era o Pai Natal mas quase). Já lá vão 34 anos mas sou o mesmo. Contei com o nobre apoio de António Guterres (UM SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar ? - e José Luís Nunes (OUTRO SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar ? com quem privei (este último infelizmente partiu). De António Lopes-Cardoso e Manuel Poppe Lopes-Cardoso (a quem desejo uma rápida recuperação e vê-lo em breve). Theutónio-Pereira e outros, como dizia Pessoa, de quem me não quero esquecer porque não me lembro.
Nestas andanças, Senhor Primeiro-Ministro, nunca o vi.
Afinal, onde estava Vossa Excelência no 25 de Abril ? Na FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, rua do Alecrim) nem em nenhum outro lado, vi Vossa Excelência. Vossa Excelência era provavelmente, ainda, um bebé. Nem no comício da fonte luminosa em que estive a fazer segurança a Mário Soares, armado até aos dentes com G3, entregues pelo CIAC (de Cascais), armas geridas pelo Sr. Botelho, piloto da barra, primo do José Manuel Casqueiro da CAP (Confederação dos Agricultores Portugueses), gente boa. Dispostos a dar a vida contra a tomada de poder vinda de leste, via PCP. Vossa Excelência, onde estava ? Com certeza que não no berço que não tem. Depois caíu do céu à frente da JS.
Foi nessa altura que eu me afastei definitivamente. Anos mais tarde, vim a cruzar-me com Vossa Excelência em Gondomar em 1995/96, vi Vossa Excelência ser amigo e próximo do Major Valentim Loureiro (o restaurante 3M é do melhor que há), quando se discutia quem seriam as empresas que iriam tomar conta da "incineração", com menos preocupações com o ambiente, com mais preocupações pelo negócio, "bindo das Américas".
Permita-me Vossa Excelência duvidar das suas intenções.
A minha dúvida tem raiz no discurso de Vossa Excelência.
Nunca fala a favor do povo português, antes debita argumentos mesquinhos, insultuosos, como se lhe tivéssemos passado um cheque em branco.
Sempre um discurso de defesa, nunca a favor de ninguém. O discurso de Vossa Excelência é o que nos faz desconfiar de Vossa Excelência. Não são os casos esquisitos do Freeport, as cenas indesculpáveis na Beira e outros sítios, os seus tios que compram Maserattis e o seu primo, pessoa de bem e homem de verticalidade inquestionável, que até se pirou para fazer um curso de "karatê" no Nepal ou na China onde ainda anda. Não é nada disto. Todos temos Vossa Excelência em boa conta, como um homem honesto. Vossa Excelência falha, quando não abona a seu favor.
Quando discursa a promover medidas grosseiras do governo, marketing político para inglês ver (não devia ter dito isto assim, soa a Serious Fraud Office), quando o discurso de Vossa Excelência é um discurso de defesa do seu lugar, da sua posição, do seu poder. Vossa Excelência NUNCA DIRIGIU UMA PALAVRA AO POVO PORTUGUÊS! O seu discurso é reactivo, defende-se afanosamente do que é indefensável. O caso, mais um, "computador Magalhães", seria para mim um caso de polícia, como sempre disse, e penso que Vossa Excelência estará de acordo, não fosse o alto patrocínio do Primeiro Ministro do meu país em quem tenho de confiar, nesta parceria do nosso dinheiro com a empresa J.P. Sá Couto de Matosinhos que é a fossa das Marianas da excelência em matéria de trampa informática. Engana-se Vossa Excelência ao tratar o Povo Português como uma horda de idiotas. É só isto que não perdoo a Vossa Excelência e lhe digo de caras. Lá porque o Partido Socialista se transformou numa corja de oportunistas e arrivistas, eu estou em crer que Vossa Excelência é completamente alheio ao facto. Pergunte Vossa Excelência a António Guterres, já que o José Luís Nunes não está entre nós. Sabe, Senhor Primeiro Ministro, houve Homens neste País que deram a vida, a fortuna, sacrificaram a família, para que a Vossa Excelência seja permitido tratar-nos como bestas. Houve homens que sofreram a perseguição, a tortura e o exílio. Houve homens assim. É verdade. Não, Vossa Excelência não sabe.
Cá para mim, até não sabe de nada.
Compreendo no entanto, os aspectos críticos em matéria de defesa Nacional, da imagem do País. Falta-me é paciência e já não acredito em nada. Senhor Primeiro Ministro, se é homem, se é Português, prove-o de uma forma irrefutável. Nessa tão portuguesa expressão que tem raiz na coragem e na seriedade, mostre que tem tomates, pare de nos envergonhar. Nem lhe pedimos que prove que é sério... o ónus da prova ... prove-nos só que é Português. Deve. E desapareça para o Nepal ou para a China. Vá ter lições de Karatê com o "sensei" seu primo, que só lhe fazem bem. Não conspurque a escola de Funakoshi Guishim, meu Mestre de Shotokan. É um favor que lhe peço. Se assim for, está perdoado. Desde que não volte. Primo, idem.» Demita-se.
A Justiça e a Magistratura estão de luto. Apartir de hoje a Justiça deixou de ser cega e passou a ter que olhar para o cartão de militante dos arguidos. Se for cor de rosa...deixá-los ir em paz.
Será que já todos sabem que todos os comentários são i identificados! Depois das eleições vai haver muita surpresa... Vamos ver os anonimos com a cara destapada! Vai ser o bom e o bonito!
Eu sei que o texto vai passar por cínico, mas é sincero: quero agradecer ao Senhor José Magalhães, ex-Estalinista e ora lambedor de botas do "Engenheiro" de Vilar de Maçada o ter-me fodido mais um computador.
Assim foi, se bem estão lembrados, com aquele disco rígido que foi à vida, no tempo em que, no "Expresso on-line" toureei a Carrilha, até ela perder a Câmara de Lisboa; assim foi naquela célebre manhã, em que depois de um email noturno trocado com o "Xatoo", em que eu prometia publicar as conexões e os dinheiros obscuros dos setores da Opus Dei que iriam eleger Cavaco Silva, me destruíram o computador, de uma tal forma que o gajo da Informática disse que "nunca tinha visto nada assim"... O resto da história já contei noutro lugar. Desta vez, mal se publicou o cadastro de José Magalhães e a Tabela do Voto Útil, voltaram a dar-me cabo do posto de trabalho.
Olha, Zé, já comprei outro, melhor do que o anterior, e fiz questão de que não tivesse uma única componente portuguesa, para não entrar nas vossas estatísticas falsificadas da "recuperação". Recuperação do caralho, amigo: vocês estão piores, de dia para dia, e só desejo que afocinhem, com o Bloco de Esquerda, no bacio que merecem. Quanto ao resto, só me calam, quando me apetecer, e com coisas destas, arriscam-se a que eu tenha ainda mais vontade de falar. Computadores há muitos, seus palermas, e, olha... se o virem, beijinhos ao Paulo Pedroso, da minha parte. Eu amo-o.
22 Comentários:
Ó moderador amanhã tá mal redigido
«Senhor Primeiro Ministro,
Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
Tem Vossa Excelência apenas mais um ano de idade do que eu. Permita-me no entanto que lhe diga que não tem a minha idade, no sentido de que não somos da mesma geração e não é pela diferença de calendário.
Em 1974 aderi ao Partido Socialista, fui secretário da Juventude Socialista do Estoril e nesta qualidade passei as estopinhas para que ideias, políticas sociais, fossem implementadas pelo Partido Socialista.
Quando Francisco Pinto Balsemão desistiu do "Jornal de Cascais" eu fundei um outro jornal, em Cascais, chamado "Boca do Inferno". Aldo Moro tinha sido assassinado. Lembro-me de ter escrito sobre isso, de atribuir a culpa ao PCI. O jornal era um manifesto anti-comunista. Custou-me dezasseis contos o primeiro número de só dois (fiquei teso e o Senhor meu Pai não era o Pai Natal mas quase). Já lá vão 34 anos mas sou o mesmo. Contei com o nobre apoio de António Guterres (UM SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar ? - e José Luís Nunes (OUTRO SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar ? com quem privei (este último infelizmente partiu).
De António Lopes-Cardoso e Manuel Poppe Lopes-Cardoso (a quem desejo uma rápida recuperação e vê-lo em breve). Theutónio-Pereira e outros, como dizia Pessoa, de quem me não quero esquecer porque não me lembro.
Nestas andanças, Senhor Primeiro-Ministro, nunca o vi.
Afinal, onde estava Vossa Excelência no 25 de Abril ?
Na FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, rua do Alecrim) nem em nenhum outro lado, vi Vossa Excelência. Vossa Excelência era provavelmente, ainda, um bebé. Nem no comício da fonte luminosa em que estive a fazer segurança a Mário Soares, armado até aos dentes com G3, entregues pelo CIAC (de Cascais), armas geridas pelo Sr. Botelho, piloto da barra, primo do José Manuel Casqueiro da CAP (Confederação dos Agricultores Portugueses), gente boa. Dispostos a dar a vida contra a tomada de poder vinda de leste, via PCP. Vossa Excelência, onde estava ? Com certeza que não no berço que não tem. Depois caíu do céu à frente da JS.
Foi nessa altura que eu me afastei definitivamente.
Anos mais tarde, vim a cruzar-me com Vossa Excelência em Gondomar em 1995/96, vi Vossa Excelência ser amigo e próximo do Major Valentim Loureiro (o restaurante 3M é do melhor que há), quando se discutia quem seriam as empresas que iriam tomar conta da "incineração", com menos preocupações com o ambiente, com mais preocupações pelo negócio, "bindo das Américas".
Permita-me Vossa Excelência duvidar das suas intenções.
A minha dúvida tem raiz no discurso de Vossa Excelência.
Nunca fala a favor do povo português, antes debita argumentos mesquinhos, insultuosos, como se lhe tivéssemos passado um cheque em branco.
Sempre um discurso de defesa, nunca a favor de ninguém. O discurso de Vossa Excelência é o que nos faz desconfiar de Vossa Excelência.
Não são os casos esquisitos do Freeport, as cenas indesculpáveis na Beira e outros sítios, os seus tios que compram Maserattis e o seu primo, pessoa de bem e homem de verticalidade inquestionável, que até se pirou para fazer um curso de "karatê" no Nepal ou na China onde ainda anda. Não é nada disto. Todos temos Vossa Excelência em boa conta, como um homem honesto. Vossa Excelência falha, quando não abona a seu favor.
Quando discursa a promover medidas grosseiras do governo, marketing político para inglês ver (não devia ter dito isto assim, soa a Serious Fraud Office), quando o discurso de Vossa Excelência é um discurso de defesa do seu lugar, da sua posição, do seu poder. Vossa Excelência NUNCA DIRIGIU UMA PALAVRA AO POVO PORTUGUÊS! O seu discurso é reactivo, defende-se afanosamente do que é indefensável.
O caso, mais um, "computador Magalhães", seria para mim um caso de polícia, como sempre disse, e penso que Vossa Excelência estará de acordo, não fosse o alto patrocínio do Primeiro Ministro do meu país em quem tenho de confiar, nesta parceria do nosso dinheiro com a empresa J.P. Sá Couto de Matosinhos que é a fossa das Marianas da excelência em matéria de trampa informática.
Engana-se Vossa Excelência ao tratar o Povo Português como uma horda de idiotas. É só isto que não perdoo a Vossa Excelência e lhe digo de caras. Lá porque o Partido Socialista se transformou numa corja de oportunistas e arrivistas, eu estou em crer que Vossa Excelência é completamente alheio ao facto. Pergunte Vossa Excelência a António Guterres, já que o José Luís Nunes não está entre nós.
Sabe, Senhor Primeiro Ministro, houve Homens neste País que deram a vida, a fortuna, sacrificaram a família, para que a Vossa Excelência seja permitido tratar-nos como bestas. Houve homens que sofreram a perseguição, a tortura e o exílio. Houve homens assim. É verdade.
Não, Vossa Excelência não sabe.
Cá para mim, até não sabe de nada.
Compreendo no entanto, os aspectos críticos em matéria de defesa Nacional, da imagem do País. Falta-me é paciência e já não acredito em nada.
Senhor Primeiro Ministro, se é homem, se é Português, prove-o de uma forma irrefutável. Nessa tão portuguesa expressão que tem raiz na coragem e na seriedade, mostre que tem tomates, pare de nos envergonhar. Nem lhe pedimos que prove que é sério... o ónus da prova ... prove-nos só que é Português. Deve.
E desapareça para o Nepal ou para a China. Vá ter lições de Karatê com o "sensei" seu primo, que só lhe fazem bem. Não conspurque a escola de Funakoshi Guishim, meu Mestre de Shotokan. É um favor que lhe peço. Se assim for, está perdoado. Desde que não volte. Primo, idem.»
Demita-se.
Lá tá o panasca do luca a dar seca à malta.
Não acho!
Escreve bem e com elevação.
Felizmente ainda há gente com memória.
Força!
o povo não esqueçe, a crise é do PS!!!
A Justiça e a Magistratura estão de luto.
Apartir de hoje a Justiça deixou de ser cega e passou a ter que olhar para o cartão de militante dos arguidos.
Se for cor de rosa...deixá-los ir em paz.
Afinal de contas quem são os tais advogados usurpadores que enganam os velhinhos em beneficio próprio?
FALTAM 5 DIAS PARA O SOCRAS CAIR!
Só o MEDO que instituiram neste país pode salvar Socrates da derrota!
Vivemos num Estado de ameaças constantes!
Eu NÂO voto PS!
pronto, lá está o PS a fazer chantagem!!
Ou votam no PS, ou não há mais Magalhães para ninguém!
São inqualificáveis, estes tipos!
Aí que já não há Magalhães!!!
Será que já todos sabem que todos os comentários são i
identificados! Depois das eleições vai haver muita surpresa...
Vamos ver os anonimos com a cara destapada!
Vai ser o bom e o bonito!
Essa ameaça é suficiente para acabar com este blog!
É pena jogar tão baixo!
Pena que não tenham feito antes!
Então o Magalhães?
Vergonha, melhor falta dela!!!
Adeus Sócrates ate nunca mais!!!
Espero que ps perca! Vota BE, muda!
Eu sei que o texto vai passar por cínico, mas é sincero: quero agradecer ao Senhor José Magalhães, ex-Estalinista e ora lambedor de botas do "Engenheiro" de Vilar de Maçada o ter-me fodido mais um computador.
Assim foi, se bem estão lembrados, com aquele disco rígido que foi à vida, no tempo em que, no "Expresso on-line" toureei a Carrilha, até ela perder a Câmara de Lisboa; assim foi naquela célebre manhã, em que depois de um email noturno trocado com o "Xatoo", em que eu prometia publicar as conexões e os dinheiros obscuros dos setores da Opus Dei que iriam eleger Cavaco Silva, me destruíram o computador, de uma tal forma que o gajo da Informática disse que "nunca tinha visto nada assim"... O resto da história já contei noutro lugar. Desta vez, mal se publicou o cadastro de José Magalhães e a Tabela do Voto Útil, voltaram a dar-me cabo do posto de trabalho.
Olha, Zé, já comprei outro, melhor do que o anterior, e fiz questão de que não tivesse uma única componente portuguesa, para não entrar nas vossas estatísticas falsificadas da "recuperação". Recuperação do caralho, amigo: vocês estão piores, de dia para dia, e só desejo que afocinhem, com o Bloco de Esquerda, no bacio que merecem. Quanto ao resto, só me calam, quando me apetecer, e com coisas destas, arriscam-se a que eu tenha ainda mais vontade de falar. Computadores há muitos, seus palermas, e, olha... se o virem, beijinhos ao Paulo Pedroso, da minha parte. Eu amo-o.
O Pisca Pisca neste momento a ser esmagado na Radio Portalegre
Viva a rádio Portalegre...
coitadinho do arrebenta, eh,eh,eh....
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