VOZ ENTRE ÁRVORES
Ouço a tua voz de mil murmúrios e de um só espaço,
de uma só visão silenciosa.
Tu já começaste há muito com o sol e com os pássaros.
A tua voz ilumina as folhas e as pedras.
Eu sou o que começa, o que quer começar
para estar contigo entre as árvores e a água.
Aspiro a luz com o hálito de uma criança.
Estou enraizado numa pedra junto a um ribeiro.
Tu cantas e é o espaço que canta, um só desejo
que principia e adormece e no sono principia.
de uma só visão silenciosa.
Tu já começaste há muito com o sol e com os pássaros.
A tua voz ilumina as folhas e as pedras.
Eu sou o que começa, o que quer começar
para estar contigo entre as árvores e a água.
Aspiro a luz com o hálito de uma criança.
Estou enraizado numa pedra junto a um ribeiro.
Tu cantas e é o espaço que canta, um só desejo
que principia e adormece e no sono principia.
António Ramos Rosa
O Não e o Sim
Etiquetas: António Ramos Rosa, Poesia
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